sexta-feira, 23 de agosto de 2013

22 de Agosto de 2013...


Praça do Comércio ou Terreiro do Paço vista no Arco da Rua Augusta
Há uns anos para cá, logo depois do meu aniversário,19 de Agosto, costumo passar uns dias fora de casa. Este ano foi diferente.Ontem, dia 22, por ser um dia especial na minha vida, foi comemorado na cidade de Lisboa. Começou pela subida ao Arco da Rua Augusta, de frente para Praça do Comércio. No Domingo passado não deu para fazer isso! A fila enorme de pessoas a quererem o mesmo desmotivou-nos. Assim como, a dita Praça estava apinhada de gente para ver um espectáculo de luz.  Depois de uma longa espera com duração de 15 minutos, vá lá que deu para ficar sentada na berma do passeio. Mas valeu a pena!

Se não estou em erro, é no miradoiro de S. Luzia , em Alfama
A seguir rumou-se ao Palácio Nacional da Ajuda. Já lá tinha estado em Maio, mas o meu marido não. Aí é que a fila dava volta ao quarteirão. Como somos adversos a esperas dessas fomos embora. Almoçamos em Alfama,  depois de dar umas voltas por aquele bairro castiço, entrar em duas igrejas, a da Madalena e de Santo António. Nunca tinha entrado em ambas. Sempre que lá ia estavam fechadas. Na primeira tem uma exposição do Santo Gral, com conversas bem mais realistas das que ouvi nos Açores em 1982...
Museu do Fado
Numa esplanada, almoçamos um dos meus pratos preferidos portugueses: sardinhas assadas, na rua que vai dar ao Museu do Fado. Ao tempo que queria visitá-lo.O que vi e ouvi foi para além das minhas expectativas. Gostei bastante. Quando saímos dissemos: já agora vamos ao Panteão. Não fazia muito ideia do que ia ver. Fiquei encantada com a vista sobre Lisboa, no seu terraço. Que maravilha! Claro, também se viu a sepultura da grande fadista portuguesa, Amália Rodrigues. É a única senhora que lá está e a única que tem junto do seu túmulo  um lindo vaso de flores naturais muito frescas. Sei que adorava flores.



Na volta, na Rua de São Julião,entre a Rua da Madalena e da Prata, paramos no "Espaço Açores", loja que descobri há pouco menos de dois anos, para nos abastecermos de iguarias típicas açorianas: morcelas, pé de torresmo, bolos lêvedos. licor de maracujá e não sei que mais. Depois dessa grande maratona,chegou a hora de lanchar e ir para casa. É mesmo a cereja no bolo quando se chega ao lar. Ainda para mais, cansada como estava, mas satisfeita com todos estas visitas bonitas que vi  em Lisboa ,se entra dentro de uma banheira com água quentinha coberta de espuma! Ai que bom! (risos)...Foi um dia em cheio e muito mais barato que nos anos anteriores.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Há composições que mexem com a nossa sensibilidade. (Bach- Ária da corda So)

Hoje, a TV da minha sala estava sintonizada no canal por cabo Mezzo. Escuto a Ária, a que está no vídeo abaixo, desde criança. Na paróquia onde sou natural, São Pedro, de Vila Franca do Campo, na igreja com o mesmo nome havia uma senhora organista, a D Clotilde, e um senhor violinista, não me recordo do seu nome. Por vezes,tocavam esta composição um pouco antes da homilia começar. Sem saber nada de nada, se estavam a tocar bem ou não, acho que muito bem,qual era a origem do compositor...Nada! Só sei que sentia um certo arrepio e um sentimento inexplicável, não de tristeza mas como se estivesse num lugar muito calmo e bonito! Às vezes via senhoras chorando discretamente. Certamente as mais sensíveis ou em estados mais debilitados. Há músicas que mexem com as nossas sensibilidades...Esta é uma delas.