Origem da Árvore de Natal

Antes de Cristo, quase todas as culturas e religiões pagãs enfeitavam árvores para celebrar a fertilidade da natureza. O resto podem ler clicando no link que se segue. Achei muito interessante e curioso: http://origemdascoisas.com/a-origem-da-arvore-de-natal/

 Durante anos a fio, na casa onde nasci, e onde fui criada lembro-me da criptoméria servir para fazer a Árvore de Natal (ao invés do acostumado pinheiro) Esta espécie de  árvores existe nos Açores com abundância, pelo menos na ilha de São Miguel. Segundo consta,  é originária do Japão ou nativa da China. O hábito era enfeitá-la com balões de sopro ( as bexigas) , fios coloridos, chocolates e não sei que mais. Ainda em criança recordo-me de ser decorada de um modo mais sofisticado, com luzes em forma de sinos e outras formas, mas sem o pisca pisca.

Foto encontrada na Internet com criptomérias.

Um belo dia, estava num espaço comercial ,na secção das plantas e lá vi um vaso com uma pequena árvore que me pareceu criptoméria. Para ter certeza cheirei-a . Por experiência própria sei que  o olfacto é dos sentidos que mais recordações nos pode trazer à memória ,para o bem e para o mal. Neste caso para bem, porque vi rebobinar a  minha vida para lembranças de infância da época do Natal, como se fosse magia. Saí dali e fui para outras secções mas sempre a pensar na planta. Que raio!...Antes de me ir embora lá fui novamente cheirar a criptoméria para ter certeza que não estava  com alucinações. O "filme" voltou a passar na minha cabeça e com mais intensidade...

Há muitos anos, as minhas Árvores  de Natal são sintéticas . Este ano fiz uma na cozinha , na zona
das refeições e outra mais pequena na sala. Cá estão elas:

Presépio sem vaca nem burro

 Espantou-me a celeuma à volta do que o actual Papa, Bento VXI , escreveu  num livro que lançou há dias  sobre não haver burro nem vaca no presépio. Como reza a história,  foi num estábulo onde Jesus nasceu. Então, poderia  existir animais, mas ninguém garante quais foram as suas espécies e muito menos  se havia o bovino e o asinino  a bafejarem o Menino  para aquecê-lo. Não me digam que acreditam também nisto! Tudo fantasia do tal São Francisco de Assis, numa forma  de criar, também, humildade ! A  meu ver, esta fantasia não faz nenhum mal. Tanto não faz que gosto imenso da história do presépio. Sempre o vi construir desde que me entendo e eu própria também a construo .
 Isto até me faz rir pensar que existe pessoas que se revoltam com os ditos de Sua Santidade  o Papa.  Neste caso dou-lhe toda a  razão!

História do nascimento de Jesus

Encontrada na Internet

1ª PARTE, FACTOS HISTÓRICOS:
O imperador romano César Augusto queria saber quantos súbditos tinha, para calcular a quantidade de impostos que poderia receber, decidiu ordenar que se fizesse recenseamento de todos os habitantes do seu império.Todos os judeus deveriam deslocar-se ao local onde tinham nascido ou donde era a sua família para aí inscreverem o seu nome . Quando a notícia chegou a Nazaré, faltava pouco tempo para o nascimento do menino de Maria . José , marido de Maria, tinha de viajar para Belém, onde nascera o seu antepassado, o rei David, para escrever o seu nome nos registos romanos, preferindo levar sua mulher do que deixá-la em Nazaré
  Quando chegaram à cidade de Belém, não havia onde pernoitar, tal era a quantidade de gente naquela cidade. Todas as hospedarias estavam cheias e não tiveram outra alternativa em pernoitar num estábulo. E foi aí que  Maria deu à luz o seu filho.

Encontrada na Internet

2ª PARTE, FACTOS FANTASIOSOS:
   PRESÉPIO, que quer dizer estábulo, foi realizado e idealizado  por São Francisco de Assis, segundo os Evangelhos. Consta que no começo da Idade Média,com intuito de explicar  a quem tinha dificuldade em compreender, possivelmente por não saberem ler ,sobre o acontecimento histórico do nascimento de Jesus. Pela data pode-se verificar que foram muitos séculos após o que aconteceu em  Belém. Este costume  foi-se espalhando aos poucos pelas principais Igrejas, Catedrais e Mosteiros da Europa durante esta época. Mais tarde, em casas de nobres e Reis até se tornar popular em todo o mundo católico. Na minha também!

Livros autografados dos amigos do Facebook

Três livros  onde tive o prazer de assistir aos seus lançamentos. Não são os únicos que tenho autografados. Neste blogger, num dos posts, com a etiqueta recordando, já escrevi  sobre autógrafos de outros autores. Acontece que estes têm a particularidade de pertencerem aos amigos no Facebook. Ou seja, que fazem parte do meu grupo no dito site de rede social. Ora então vamos às capas dos livros:

 "A Menina é Filha de Quem?" O meu 6º livro da escritora Rita Ferro. Portanto, muito antes de existir o Facebook conhecia a senhora através dos meios da comunicação social e dos respectivos livros. Aliás, um desses livros, partilhado com outra grande senhora, espicaçou-me a curiosidade para um certo mundo virtual. Foi a grande "culpada", mas ainda bem! Nunca me hei-de esquecer. (risos) O site mais famoso e popular do mundo, dizem as estatísticas ,facilitou o encontro ao vivo e a cores com sua autora. Gostei do livro, porque sou  super  curiosa. Ah! e  já ganhou um prémio!... 

"Porque Não Amamento",  da professora de enfermagem, Ana Paula Sousa Santos Espada, é minha conterrânea a viver nos Açores.  Muito antes de anunciar  este livro,o que para mim foi uma surpresa, e cujo lançamento foi numa das Universidades de Lisboa, sempre interagimos na dita rede social. Por isso, tive muito gosto em ir cumprimentá-la ,aproveitando a oportunidade da sua deslocação ao Continente português. Há partes do livro que não me servem para aprender  nada ,porque o meu prazo de validade  para amamentar já passou à história.  (risos) Mas  vale a pena ver e constatar  como pode existir, no século XXI, gente com tantas dúvidas sobre o assunto da amamentação. Também tem  outros registos de pesquisas importantes sobre o tema.

"Só Entre Nós",  do jornalista Luís Osório. O seu lançamento foi  no dia 19 de Novembro de 2012, onde assisti com o maior prazer.  Também não conhecia o jovem senhor pessoalmente. Apenas nos meios de comunicação social e claro,creio que há mais de dois anos no Fecebook. É uma simpatia de pessoa  e dando  atenção a todos com a maior simplicidade e naturalidade. Vê-se que teve berço, estas coisas notam-se. Eu noto!...
 Teve um discurso muito bonito, contendo mensagem que dá panos para mangas, assim como o dos seus convidados oradores... de luxo! Foi um privilégio lá estar. A sua comunicação oral é excelente. Esta parte não é novidade para mim ,porque ouvi e vi alguns programas seus na rádio e na televisão. Este livro tem questões com substância e foram postados na sua página do Facebook quase diariamente, das quais  venho seguindo com admiração. É extraordinário e não sei se inovador em Portugal  transpor a escrita de uma rede social virtual para um livro.

Pronto, é das coisas que me dá prazer na vida, cada vez mais: livros e conhecer pessoas que nos transmitem emoções e aprendizagens que regam os neurónios e os meus tenho muito empenho neles! (risos)

4º lugar, Rússia !!! (Spasivo! (?) )

Foto encontrada na Internet

Quem é administrador ou dono de um  blogger no Google, no meu caso aberto ao Mundo, vê pelas estatísticas os países que  o visita, sem especificar quem são os  indíviduos pertencentes aos mesmos. Isto nunca se fica a saber... A não ser se nos mandarem comentários identificando-se...

Normalmente, este meu blogger é visitado, na sua maioria, por Portugal, Brasil e EUA com números relativamente significativos. Em quarto lugar , também com número significativo, a Rússia! Os três primeiros países não me espantam por aí além, confesso! No Brasil, falamos a mesma língua e tenho alguns contactos pessoais. Nos EUA há a emigração e também tenho lá conhecimentos. Mas a Rússia?...Bom, não sei!...Existe a  opção de fazerem a tradução do texto para outros idiomas, há esta possibilidade... Não tenho relacionamentos com pessoas desse país. Enfim! Só  me resta  agradecer a todos os visitantes... Em especial aos russos. (sorrio)

Criei este blogger mais por carolice, numa forma de entretenimento, para não esquecer certas coisas e fazer lembrar a outras pessoas , sei que gostam,  coisas minhas. Nada mais!...No decorrer desse tempo,  o Google ,de vez em quando, envia-me um cartão com valor em dinheiro para  aderir a negócios através do blogger. É caso para se pensar...mas não tenho muito tempo e vontade também não...Quem sabe um dia aproveito a deixa?...(risos)

O que diz Moléro (aos poucos vou sabendo...)

Na última sexta feira à noite,ao fazer zapping nos canais televisivos encalhei na "RTPMemória".Sim, à falta de melhor nos canais generalistas, às vezes, vejo a sua programação. Nessa altura estava a ser entrevistado, pelo senhor Júlio Isidro, o senhor Mário Zambujal . Como são dois senhores da comunicação por excelência, o programa  também foi.
Fazendo uma retrospectiva da vida do convidado, de resto muito interessante que me prendeu até ao final, às tantas páginas falou sobre Dinis Machado, autor do livro,"Que Diz Molero"e onde foi relatado partes do seu conteúdo com algum humor pelo meio. Como foi mostrado  a sua capa conheci-a logo e fui procurar à estante. Tinha certeza que havia um igual em casa. Por incrível que pareça ele existe há mais de 25 anos, dado que veio com os nossos pertences dos Açores, mas nunca o li, mesmo sabendo da sua importância e do seu escritor não me ser desconhecido. Aliás, o sr Mário Zambujal falou desse seu amigo como sendo das pessoas mais cultas que conheceu, em literatura , música e noutras árias, sem no entanto ter muita instrução. Pois é!...
Portanto, é o livro que estou a ler e, de facto, é muito bom. Como é possível um programa ter me encaminhado para tal ?  Programas desses precisam-se! 

Beber água sim, mas não em demasia

Foto encontrada na Internet

Recomendam os entendidos (?), não poucas vezes,  para  organismo  do ser humano estar equilibrado e hidratado, deverá beber um litro e meio de água por dia (pelo menos) mesmo que não tenha sede.
Sempre fiquei de pé atrás com este conselho e sem saber porquê aflige-me ver gente com garrafas d´água sempre junto a si  de uma forma obcecada ...Ultimamente ouço alguns médicos dizerem, nos meios de comunicação social, que não é bem assim e explicam mais ou menos o que acabei de ler no livro," DIGA ADEUS AOS MITOS". De dr Aaron e Carroll /drª Rachel C. Vreeman:
 O primeiro registo data de 1945 , quando o Conselho  para a Alimentação do Comité Nacional de Investigação do Estados Unidos afirmou que os adultos deviam ingerir cerca de dois litros e meio de água por dia. Mas a maioria desta água está contida nos alimentos cozinhados e não cozinhados. Sendo assim, é uma má interpretação terem de beber tanta água diariamente.
Portanto, depois de muitos estudos e pesquisas,chegaram  à conclusão  que não foram encontradas provas cientificas para se beber  essa quantidade de água. Até poderá ser perigoso ingerir demasiado deste líquido, intoxicando e ser fatal, ao diluir o nível normal de sódio no sangue, causando um estado chamado hiponatromia, no qual as células do cérebro incham e morrem.
 Para tudo há que ter conta peso e medida.

Não! Obrigada.

 Por norma,quando nos sentamos à mesa  num restaurante português, vem o empregado e entrega-nos a ementa. Depois da escolha feita, antes de vir o prato pretendido e sem pedir colocam pão, azeitonas e mais umas manteiguinhas, queijinhos...enfim! Há uns anos,  no Algarve percebi  que, quer comesse ou não estas "coisinhas" pagava na mesma por elas, e não era pouco, mesmo que só retirasse uma azeitona. Percebendo a manha,  numa próxima ida ao restaurante, resolvi não tocar em nada e ficar atenta . Quando veio a conta, lá estava incluída as tais "coisinhas".Não me calei e reclamei dizendo que não  me tinha  servido de nada daquilo . Também não mugiu e foi rectificá-la  para um valor menor.

Foto retirada da Internet.

Acho um abuso e atrevimento: não peço as ditas  entradas ou coisa que lhe valha, para depois servirem  para aumentar a conta?... Sempre que entro num restaurante para comer, aviso que só quero o prato ou os pratos  com que tenciono alimentar-me e nada de manteiguinhas e azeitoninhas. Por isso, gosto do sistema de refeições completas. Não dá em confusões!

Portugal" ( Pois, quem dera! )

 Finalizei a leitura de um livro que me acompanhou nesses últimos dias, incluindo na  viagem que fiz recentemente. Foi muito agradável e interessante lê-lo. É daquelas leituras que, por vezes, fico com a sensação de estar a ouvir ou a conversar  ao vivo com quem escreveu. Na sua última página termina assim:

«Metade de Portugal
É alegria
A outra metade 
Melancolia.
Metade de Portugal 
É esperança
A outra metade
Desconfiança.
Metade de Portugal
É solidão
A outra metade
É festa.
Metade de Portugal
É turbilhão
A outra metade
Silêncio.
Quem dera que Portugal
Fosse apenas a metade
Que o país precisa ser!»
  
NOTA:
O livro citado foi me oferecido por um dos meus filhos.
Um belo dia recebo uma mensagem via telemóvel , desse meu filho,  avisar-me que não ia jantar em casa. Minutos depois, recebo outra mensagem : «Já que estou no "Colombo" diz-me o que queres que te ofereça.» Não me fiz de rogada. Nada como ser prática e sugeri-lhe o livro, "AQUILO EM QUE ACREDITO". Assim como assim estava pensando em comprá-lo... Não é o primeiro que compro da mesma autora ou escritora...Com esta prenda veio outra juntamente de surpresa.(risos).

A época dos citrinos na ilha de São Miguel nos Açores

«A laranjeira teve franco desenvolvimento na ilha de São Miguel nos séculos XVII e XVIII constituindo um período alto da sua economia...classificada como a época dos citrinos.

"Tal era a abundância deste citrino na ilha do Arcanjo que os navegantes davam conta da sua aproximação pelo odor que ela inalava ."

(...) Acondicionadas em caixas , seguindo no "bojo de lugres," para serem descarregadas no porto de Londres, onde eram apregoadas pelas ruas: S Michel Orange!!!

A larga exportação que se fazia de citrinos, principalmente a laranja, para a Inglaterra, representou um factor de franco progresso social e material para a ilha do Arcanjo. Influenciando a cultura micaelense a criar na sociedade daquele tempo requintados hábitos de gosto e conforto.»

Do livro Augusto Gomes: Cozinha Tradicional da Ilha de São Miguel .

A época dos citrinos, na ilha de S. Miguel, nos Açores é também mencionada num dos livros da socióloga Maria Filomena Mónica," OS CANTOS".

(: O Egipto :)

PRIMEIRA PARTE:
Na ilha de São Miguel, nos Açores, têm (ou tinham) o hábito de mandar para o Egipto  alguém que destrambelha. O Egipto situa-se na  Fajã-de-Baixo, no concelho de Ponta Delgada, e onde existe  um hospital psiquiátrico.(não sei se ainda funciona como tal) Assim reagem na Grande Lisboa, em relação ao hospital Júlio de Matos, tanto quanto sei.

SEGUNDA PARTE:

«A escritora Natália Correia, nasceu na freguesia citada acima, na Fajã-de-Baixo ...Antes de ser conhecida pelos seus livros, era admirada em Lisboa pela sua beleza e irreverencia, gostando de afirmar que se assemelhava à tia que se encontrava no Egipto. Os admiradores nunca duvidaram que estava visitando as PIRÂMIDES.»

Nota: Li o trecho que se encontra na segunda parte, num pequeno livro, sobre vocabulário característico e formas de estar  açorianas, dando relevo a São Miguel! A  sua autora não nasceu nesta ilha mas vive nela. Foi uma delícia lê-lo!...

O Capador

Passando por Alcobaça, entrei no primeiro Café  que estava mais a jeito. No seu  interior reparei  na decoração que cobria todas as paredes e parte do tecto, um tanto ou quanto exótica: fotos várias, algumas com touradas,outras com  pessoas ,outras com animais, páginas de jornais amareladas pelo tempo,certamente com noticias importantes,instrumentos estranhos...Enfim!

Observei o avental da empregada, onde está escrito a bordado, CAPADOR.  Credo!.. Olho para uma placa e aí percebi que o estabelecimento tinha este nome...Então, num modo discreto,chamei a atenção do meu marido para este  nome. Ele ao ouvido disse-me uma graçola, no seu humor que lhe caracteriza. Por pouco não espirrei  a bebida que levava à boca naquele momento.

A empregada olhou para nós, toda sorridente, muito simpática e no seu português com sotaque do Leste da Europa. Perguntou o que nos  fazia rir. Respondi-lhe que era pelo nome do Café. Neste momento a senhora chama um senhor e pede-lhe para nos explicar  pormenores daquele lugar. Ficamos a saber que, de facto, o primeiro dono do estabelecimento tinha sido capador de profissão, de vários animais, e nos relatou outras histórias...

São os   pormenores  genuínos dos locais , a gastronomia e a vivência das pessoas, nos seus usos e costumes, que mais me cativam  e encantam, nas viagens que tenho feito por Portugal  fora...Esta foi mesmo divertido e curioso. Daí ter tirado foto à fachada do Café, relatá-lo neste blog e agradecer a simpatia que tiveram para connosco! Ah! O café foi muito saboroso.

Bandeiras e cinco relatos sobre as mesmas

foto da Internet

 Meu pai esteve quinze anos no CANADA. Nas suas visitas periódicas à sua terra natal, nos finais dos anos sessenta do século XX, trouxe uma pequena bandeira canadiana e fez questão que ficasse em destaque dentro de  casa. Ouvi-o algumas vezes dizer que tinha de comprar a bandeira portuguesa para juntar à outra. Na sua opinião parecia mal não a ter. Enquanto a primeira simbolizava onde teve a possibilidade de fazer o seu pé-de-meia, também representava um grande país que muito respeitava. A segunda significava a sua Pátria que muito amava.Terminava a conversa com os  olhos rasos de lágrimas.Tinha a lágrima fácil...

foto da Internet

 Em 1979 fui com um grupo de amigos acampar para  a cidade da Horta, na ilha do Faial, e tivemos a sorte de poder ver e ouvir actuar duas Bandas Militares: Uma do exército norte americano e a outra do exército português. Nunca mais esqueci o seguinte episódio: Quando a banda americana tocou o seu hino, pude ver algumas pessoas porem-se de pé, colocaram a suas mãos direitas no peito e cantaram emocionadas.
 Chegando  a vez da banda lusa tocar o seu hino,dando aquele arrepio que não sei explicar, os portugueses espectadores não tomaram as mesmas atitudes dos estrangeiros. Se estavam sentados, sentados ficaram, como se fossem vacas amassadas (as minhas desculpas pela expressão!) e sem a menor reacção. O meu grupo era composto por sete elementos e vendo aquele panorama, de uma certa forma incomodou-nos. Levantamo-nos e cantamos a plenos pulmões, para espanto e risos trocista de alguns patriotas...Enfim!...

foto da internet

Não sei precisar o ano, mas foi antes de 2004 do século XXI: Um político português, com ideologias políticas centro-direita, colocou a hipótese de  se voltar a ensinar nas escolas o Hino de Portugal e outras formas simbólicas de representar e dignificar o País,dado que foram abolidas e esquecidas após a "Revolução"  do 25 de Abril de 1974. Vozes indignadas e horrorizadas  levantaram-se em protesto, dizendo que fazia lembrar o passado fascista. Impressionante estas mentes revolucionárias que brilham no escuro!...

foto da Internet

Portugal foi  anfitrião do Europeu de Futebol em 2004 .O treinador da selecção portuguesa  de então, era um estrangeiro, com naturalidade brasileira. Por incrível que pareça, este senhor influenciou de tal forma  que se voltou  a cantar "A PORTUGUESA"! Convidou o povo a hastear ou a colocar em todos as janelas e varandas bandeiras nacionais. Fizeram-no, em larga escala, mesmo cometendo alguns excessos indignos e desrespeitosos. Talvez por ignorância...Também coloquei uma  grande, numa das janelas da minha casa. Também entrei em euforia do futebol ,quer neste Europeu de 2004 e , dois anos depois, no Mundial de 2006. Santo Deus!... Jogo que não entendo nem aprecio. Sei lá!...Considero um fenómeno!...

Foto da Internet

 Em relação a outros países em que existe democracia  há muitos anos, Portugal é  neto ou bisneto dessa mesma democracia, tal é a inexperiência...Os povos desses países democráticos respeitam as suas simbologias , representantes das respectivas nações e sem complexos. Não se limitam,apenas, e tão só, a fazerem esvoaçar  bandeiras  em histerias  colectivas  por ocasiões de jogos de competição, como se pode presenciar em Portugal. E, é claro, NO FUTEBOL! O que  já é alguma coisa!...Graças ao senhor treinador da selecção portuguesa de 2004!... Há quem diga que não é bem assim, mas estou convicta que foi!...

Há palavras que nos beijam com se tivessem boca

 O título deste post,  é um dos poemas  lindíssimo de Alexandre O, Neill . Mais tarde foi musicado e interpretado  pela cantora portuguesa, a Mariza:  http://youtu.be/Snysz4zzHZI

De facto, há quem tenha muito sabedoria , sensibilidade e arte para nos acalentar a alma com palavras , quer sejam verbalizadas ou escritas em linguagem comum ou artística! Principalmente quando a mente se encontra em desassossego. Numa das minhas leituras de origens filosóficas ( a partir de uma dada altura deu-me para isso) vou encontrando respostas e aprendendo a sossegar consciências.Como por exemplo, o texto que está descrito abaixo faz parte do que li sobre as diferentes etapas de vida do ser humano. Do qual vai de encontro à  minha forma de pensar sobre o assunto, com todas as suas complicações inerentes:

 «Quando as pessoas chegam à idade madura, tendo já  vida estabilizada, o que têm em mente nesta altura? O desejo de criar espaços e expandirem o seu domínio. Contudo, é muito susceptível  de gerar contradições e conflitos com outros (...) Por isso, é muito importante para as pessoas nestas idades terem cuidado para não se envolverem em situações  conflituosas.

Durante esta fase da vida, devemos travar comunicação ou amizades com pessoas calmas e com espírito prático. Elas ajudar-nos-ão a perspectivar as vitórias e as derrotas passageiras, (...)  a obter conforto espiritual e encontrar um local de repouso e de pausa para a alma.

O filósofo Bertran Russel comparou este estado de vida em fase madura a um rio a correr velozmente por entre as montanhas, mas no momento em que finalmente se mistura com o mar abranda e torna-se largo e plácido. Nesta fase da vida, devemos ter aprendido a lidar com as posses e com as realizações de um modo sensato.»

Diferenças e atrasos de vida

Para quem viaja em transportes públicos na Grande Lisboa, com certeza conhece  os cartões  recarregáveis que dão pelo nome,"LISBOA VIVA". Na foto encontra-se o dito cartão, em cor verde. O de cor azul é para viajar nos transportes na cidade de Londres, Inglaterra, quando lá vou. 

DIFERENÇAS:

"LISBOA VIVA": Tem resistência frágil, custa à volta de 0,50€, só é válido por um ano, com sorte dura este tempo, mas o mais certo é não resistir .Caso isto aconteça trocam por outro e sem custos adicionais, na condição de apresentar o talão de compra.Tem de se ter este cuidado, se não... "ardeu"!

Quem vive na Margem a Sul do Tejo,que é a minha experiência, tem de estar munido de vários cartões, como se fosse um baralho de cartas: Um para o COMBOIO, um para o BARCO, um para METROPOLITANO, um para a CARRIS...enfim, uma canseira! Se por exemplo carregar  num dos cartões mais do que uma viagem, para um dos transportes mencionados acima, e pretender viajar noutro, já não dá, fica inviável. Informam-nos que o carregamento não pertence aquela empresa.Todavia têm todos a mesma cara e os mesmos símbolos de transportes.

Algum tempo atrás, apresentei reclamação por escrito à empresa Fertagus (comboio pela Ponte 25 de Abril) expondo todos estes problemas e outros mais. E porque razão não existia um método mais inteligente de se utilizar um único cartão que desse para viajar em todos os transportes, sem ter  o incomodo de comprar viagens cada vez que se tenha de mudar de um para o outro, que é um atraso de vida? Gentilmente responderam-me justificando que as conversações entre empresas  estavam em discussão para melhorar esta situação...Isto já lá vão uns dois anos. Até agora continua tudo na mesma...

"OYSTER": (Londres) material de boa resistência, incluindo uma carteirinha de protecção;custou à volta de 4£. Validade: comprei-o em 2008  e voltei novamente em 2010 duas vezes, mês de Abril e Dezembro,  utilizando o mesmo cartão. Depois disso  emprestei-o a alguém que viajou  para aquela cidade. Creio que, enquanto estiver em boas condições, é vitalício. Não temos de estar em cuidados com recibos e facturas e facturinhas. As máquinas estão programadas para verificar tudo ao milímetro!.. O carregamento, quer no London Underground (M L) ou nos transportes à superfície,(bus) ficam incluídos. Carrega-se para um dia, viajando e mudando de transportes as vezes que forem precisas sem mais salamaleques!

Livros balsâmicos

Livros que tenho alguns anos: O do MEC, desde os anos 90, não sei precisar há quanto tempo. E o do Arnaldo Jabor ,creio que me foi oferecido em 2007.

Não sou de repetir leituras,salvo poucas excepções. Mas estes dois livros, abrindo as suas páginas ao calhas, leio-os com alguma frequência . Têm o poder de me por bem disposta e também em reflexão. Às vezes dou gargalhadas sonantes com o que vejo escrito.Um dia caí na asneira de levar o livro que está à direita do ecrã, para o consultório de um dentista, cuja sala de espera estava a abarrotar. Tive de parar de ler por não conseguir suster o riso, embaraçando uma das minhas filhas que lhe servia de companhia.Só me dizia:« Mãe, pára com isso! Estás a fazer figuras tristes... Ao redor o pessoal olhava para mim como quem dizia: «Coitada, passou-se». Ainda foi pior...O riso contido é difícil, mas é tão bom!... Ah! E levava a capa tapada... Aí então!..(risos)
Hoje abri o livro do escritor, cineasta, jornalista... brasileiro e num dos capítulo relata o seguinte:
(...) «A felicidade não é mais interna, contemplativa, não é a calma vivência do instante, ou a visão da beleza. A Felicidade é ter um «bom funcionamento». Marschall Mcluhan falou que os meios de comunicação são extensões dos nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, inverteram-se. Nós é que somos extensões das coisas. Fulano é extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser objecto de consumo, como um eletrodoméstico, um avião, uma máquina peituda, bunduda. Claro que mulheres lindas nos despertam fantasias sacanas mas,em seguida, pensamos:« E depois? Vou ter de conversar...e aí?» Como conversar com um avião maravilhoso mas idiota? ( Aliás, dizem que uma das vantagens do Viagra é que, esperando o efeito, os homens conversam com as mulheres sobre tudo, até topam «discutir a relação») ...

" Obras d´arte"

Alguns dos desenhos que me foram dedicados pelos meus filhos, nos seus primeiros anos de escola, algures Dia da Mãe.

 Há coisas que  guardo religiosamente: Quando revejo o envelope, onde está  dentro de uma caixa de recordações estas obras-de-arte, para mim são,choro de tanto rir com certas  figuras.Quase sempre com as do Emanuel...

Hoje relembro este dia, dedicados às MÃES (em Portugal ) com estas lembranças!

Mozart, o génio da música

Não há muito dias, li um livro sobre a Vida e Obra de Mozart, (de Jeremy Siepmann) um dos meus compositores clássicos favoritos!
Há  um acontecimento que se deu quando Wolfgang Amadeus Mozart era criança (prodígio, claro) que me tocou bastante e que serve, em certa medida, de chamada de atenção a todos os educandos em geral...  Reproduzo o texto escrito do livro, cortando partes do mesmo para não se tornar extenso:

«(...) Herr Wenzel ,excelente violinista, que em composição era um diletante (amador). levava consigo seis trios (trechos) sobre os quais queria ouvir  a  opinião do pai de Mozart...Apareceu então o Wolfgang com o pequeno violino que lhe tinham oferecido (...) e pediu autorização para tocar a  parte do segundo violino, mas o pai repreendeu-o por achar que o pedido era totalmente descabido, uma vez que o rapaz nunca tinha recebido lições de violino...O Wolfgang disse: "Para tocar o segundo violino não é preciso ter aprendido" . Ao que o pai lhe ordenou que saísse imediatamente e não nos interrompesse mais. Wolfgang desatou a chorar (...) Intercedi junto do pai para que o deixa-se tocar comigo, até que ele disse: "Está bem, podes tocar com Herr, mas toca baixo para nós não ouvirmos, caso contrário tens de sair daqui." e assim foi...Depressa me  apercebi com espanto de que se alguém estava a mais era eu: pousei com muito cuidado o meu violino e olhei para o pai do menino, por cujas faces corriam lágrimas de espanto e orgulho: e Wolfgang tocou os seis trios.»



A composição que mais aprecio de Mozart, "A Lacrimosa". E logo eu que não gosto nada de assuntos que me façam lembrar a morte. No entanto,é um espécie de calmante que se me apodera.Quanto mais a ouço mais gosto.Deve ser da idade (risos)

Antero de Quental

Pois é! Hoje,ao ligar o computador, fiquei agradavelmente surpresa ao ver  o ilustre  Antero de Quental em destaque no Google!...Sendo a figura que é.  Nasceu na mesma ilha que me viu nascer, São Miguel , nos Açores, resolvi salientá-lo  neste blogue! Recordo-me, há precisamente seis anos comprei dois volumosos livros por uma bagatela e cujo conteúdo são cartas que escreveu à família e amigos, com registos muito interessantes. São dezenas e dezenas de cartas e uma delas leio-a repetidamente! Ao ponto de ter o gosto em partilhá-la ,aqui,  sublinhado o que   me toca profundamente:

CONTINUAÇÃO DA MESMA CARTA:

O Bucha e o Estica

  
Há lembranças que nunca esquecem ,apenas ficam  adormecidas! A foto acima representa  uma dupla de comediantes que foi muito popular no cinema cómico. Para ser sincera, nunca apreciei este género de filmes. Acontece que jamais  esqueci "O BUCHA E O ESTICA"! Pela simples razão de ter ido a primeira vez a uma matiné sem ser acompanhada por adultos, como era habitual quando ia ao cinema, independentemente das horas. E também  por outro acontecimento invulgar que se passou naquele dia. Fui com um amigo de infância, mais novo do que eu um ano e  filho único. À época devia ter 11 ou 12 anos.

Na minha Vila, quando ia  ao "Teatro Vilafranquense", normalmente, o lugar escolhido para ver filmes era no chamado balcão, onde seria mais improvável haver bagunçada. Porém, naquele dia  o meu amigo preferiu e teimou irmos para a platéia. Fiquei aborrecida e receosa, mas não tive outro remédio senão fazer-lhe a vontade.

 No intervalo do filme, qual não foi o meu espanto ao ver  e ouvir uma grande algazarra vinda de cima: rapazes, mais ou menos das nossas idades, debruçados na grade do tal balcão, a chamarem pelo meu parceiro. Percebi que eram seus colegas da escola. Tudo por quererem saber se eu era irmã dele. Ele respondeu que sim, que era a sua irmã!...Para completar o festim, vejo rebuçados a caírem do alto e vozes que diziam:-"  Apanha os "rabuçados" e dá  à tua irmã, que é boa como o milho!" (risos). Que vergonha !... Decorridos estes anos todos ri-me imenso ao lembrar-me deste episódio muito engraçado! Mas na altura não achei piada nenhuma. Se tivesse um buraco para me esconder tinha-o feito...

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Um à parte e a propósito: Nunca entendi  bem a expressão" boa como o milho ". Agora,  fazerem-se de burros ou burras para comerem milho, isto aí percebe-se logo. Algumas  vezes convêm mesmo fazermo-nos de burrinhas ou burrinhos...olé!... 

Para sempre recordar (almoço com o Prf J L)

sobre a mesa estavam dizeres, relacionados com os temas das aulas já dadas

Manjar dos deuses, o meu almoço de  hoje, com vista panorâmica
-Entradas: pão, enchidos, azeitonas e queijo
-1º prato: pataniscas de bacalhau,acompanhado de salada e arroz de feijão.
-2º prato: rojões... Tudo regado  com vinho...
-1ª sobremesa: arroz doce seguido de café...

Vista da janela, no lugar onde se realizou o almoço.

-2ª "sobremesa":  conversa transmitida por um grande comunicador, rodeado (à volta ) de 40 pessoas. Há dias mesmo bons e especiais, que apetece registar para depois recordar! Este foi um deles.

Coisas de Facebook

        Há largos meses, na revista do "Expresso",um dos seus artigos tinha como título a seguinte interrogação? : "QUE TIPO DE FACEBOOKER É"?
Muito curioso ! E, verdade seja dita, o "Facebooker" tornou-se um fenómeno de popularidade, não há dúvida! Logo,dá azo a  que muitos estudiosos e especialistas, das mais conceituadas Universidades, se preocupem a teorizar sobre o mesmo. Com certeza, dá mesmo que pensar!...
Um desses estudiosos, uma senhora, professora de Sociologia e Comunicação, afirma que as redes sociais não ocupam um espaço na vida das pessoas se esse espaço estiver preenchido. Que interessante!...Muito opinam sobre a vida de cada um. Bom, está no seu papel. Os 11 tipos de perfis, do Facebook, que foram caracterizados  pela senhora especialista, não deixam  de me fazer rir e tem alguma razão de ser... Ora vejam: (as apreciações estão muito resumidas e mesmo assim o assunto já vai longo)

«1- OS INÁBEIS SOCIAS: São os tímidos que estão ali para conhecer pessoas... regra geral, gastam muito do seu tempo a alimentar estas relações, que cara a cara não conseguem estabelecer ...mas no final do dia, após o "logout," são vidas cinzentas e vazias.

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2-OS EGOCÊNTRICOS: palavra de ordem: "EU" partilham tudo o que fazem e deixem de fazer, no passado, presente e futuro.

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3- "OS "GOSTOS":  é o típico  utilizador que se alegra com "likes". Quero gostar e quero que gostem de mim. Um "gosto" funciona como um incentivo à amizade, à conversa, à intimidade. É igual a um voto de confiança. 

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4- OS LASTIMÁVEIS: estão em permanente à procura de atenção e compaixão... na esperança de alguém corresponda ao apelo. Há sempre a possibilidade de uma pessoa do outro lado estar disponível para dar uma força.

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5-OS OPINANTES: Os que encontraram um púlpito e uma plateia mais ou menos sedenta...Finalmente encontraram nas redes sociais um canal de divulgação dos seus pensamentos e reflexões. Vivem do efeito provocado no outro, dos sentimentos e reacções que são capazes de suscitar nos seus "amigos". Adoram os "gostos".

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6- OS PUBLICITÁRIOS:  desenho bem , tiro boas fotografias ,sou giro, tenho graça, tenho ideias, sou inteligente... só falta mesmo que o mundo repare em mim .

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7-OS TEMÁTICOS: escolhem um tema do seu interesse e exploram-no e partilham até à exaustão...

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8-OS ENGATATÕES: afinal, qual é a verdadeira origem da maior rede social do mundo? Saber quem está disponível para uma possível relação. Os engatatões- eles ou elas- têm particular cuidado na escolha das fotos partilhadas. Hoje, um pedido de amizade tem tanto peso como pedir o número do telefone a uma pessoa. Tudo se passa assim: primeiro, envia-se um pedido; uma vez aceite toca a meter "gosto" com fartura...Ao fim de alguns dias, um vídeo de uma música pode ser o golpe fatal...

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9- AS AVÓS: a avó, se não é viúva, muitas vezes já pouco ou nada tem para partilhar com o marido ao fim de 50 anos de casamento e passam a dedicar parte da sua vida ao Facebook. Permite-lhes ficarem entretidas a jogar, a enviar "quiz "aos amigos e filhos, e, ainda, estarem em permanente contacto com os netos que andam em viagem a estudar ou a trabalhar por esse mundo fora.

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10- OS HPERCAUTELOSOS : é aquele que se doutorou em aplicações de privacidade "facebookianas"...têm perfeita noção que as redes sociais funcionam como montras. Evitam comentários políticos e outros mais melindrosos...

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11- OS FANTASMAS: estão lá, mas é como se não estivessem. Afinal de contas , porque têm uma conta  aberta? Provavelmente  não a sabem fechar. Abriram para acompanhar uma onda de entusiasmo generalizadas com as redes sociais. Ou, então, deixaram de querer pertencer ao grupo de infoexcluidos.»

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Filme marcante pela negativa

Quando vi "A Escolha de Sofia", há mais de vinte anos, a caminhar para os trinta, saí da sala de cinema muito perturbada! Durante muito tempo fiquei com aquela história na cabeça pela negativa, por mais que quisesse esquecê-la! Hoje tomei coragem de publicar sobre o quanto este filme me traumatizou, ao ponto de jamais querer ver filmes relacionados com Histórias da Segunda Guerra Mundial, por mais badalados que sejam de tão isso e tão aquilo.Não vejo e nem quero ver!.. Até agora abri uma excepção para o filme A Vida é Bela, pouco tempo depois da sua estreia .Todavia, vi-o quando  me foi garantido  que não havia nada de aterrorizante, p´lo contrário...A medo lá consegui vê-lo e ainda bem que assim foi, por ser  um dos filmes da minha vida!

A Escolha de Sofia  contém uma história tão horrorosa que não aconselho às mães com filhos em tenra idade e pré-mães mais sensíveis! Portanto, foi isto que me aconteceu quando assisti a esta película : mãe de um filho com pouco menos de ano  e outra filha em gestação.

Só para se perceber o que me fez tanto mal: uma mãe é levada  para o campo de concentração nazy ,na companhia dos seus dois filhos, ainda crianças, um rapaz e uma rapariga, e é obrigada ,à entrada, a escolher qual dos dois pode levar consigo... Só podia levar um! HORRÍVEL!...A cena, e tantas outras, são tão bem feitas que faz chorar as pedras da calçada!... Só não sai da sala de cinema porque queria ver o seu desfecho, numa grande curiosidade e ansiedade, esperando  um final mais risonho...Qual quê! Bem que me perguntaram se não era melhor  irmos embora...Enfim!...

CURIOSIDADE: Vi este filme no Cinema São Jorge, numa altura em que estive de passagem por Lisboa, em Setembro 1983...longe de pensar que um dia viesse fixar residência perto da Capital .Quatro anos depois aconteceu. A vida dá imensas voltas...Se dá! Também vi o Gandhi e o ET nesta curta estadia.

Um assunto levou-me ao outro

Penso que vale a pena clicar e ler o artigo que está neste link . http://www.boasnoticias.pt/noticias_The-Guardian-Lisboa-a-grande-cidade-das-compras_9199.html  e tirarem as suas conclusões. Diariamente as noticias são tão más, tão derrotistas sobre Portugal que a opinião positiva e elogiosa  de uma estrangeira, sobre uma cidade portuguesa, no caso a Capital,  é reconfortante! Às tantas páginas refere-se a uma loja na Baixa do Chiado,em Lisboa ,que gosto imenso de frequentar, já lá vão alguns anos.Não sou apreciadora de lembrar passados, sou mais virada para o futuro, mas abro algumas excepções , especialmente as  da minha infância que considero ter sido boa! Naquele espaço tem muito para recordar.  Sempre que posso faço uma visita ao estabelecimento e vou comprando alguns artigos para guardar, daqueles que me trazem boas memórias.

Por exemplo: comprei o pacote de farinha 33, porque me lembro da minha mãe fazer papas para mim, numa altura em que era esquisita para comer e fiquei mais debilitada...depois ia-me contando umas histórias do homem das correntes. (risos...) E as folhas de tília,  as que a minha avó materna pedia para lhe comprar na farmácia (imagine-se...) quando se sentia mais nervosa.

 Não tirei foto ao sabonete Musgo Real e neste momento não o tenho porque  ofereci, mas foi dos primeiros  que retenho na minha memória  de infância. Quando o cheiro vem, tantas lembranças vêem  à mente. Vejo-as como num filme. Por exemplo: a minha irmã mais velha a preparar-me o banho , o odor na casa a carne guisada, e como não havia  muitas estações de rádio, apenas duas, a televisão nem sombras dela,  a hipótese era escutar a antiga Emissora Nacional, numa hora em que dava  fados de Coimbra que me irritavam. (risos) Hoje até gosto deste género de música..

Um dia desses, comprarei os brinquedos de folha de lata que me fizeram tão feliz! Também tive os de plástico, bastantes. Quando olho  para eles fico a pensar: eu nunca me feri neles! Se fosse agora, ai que perigos.Credo!...