quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quem foi o engenheiro José Cordeiro?

foto do Google 

Andava nas minhas pesquisas na internet e encontro, por casualidade, um vídeo que fala  sobre um açoriano importante! ( ver no link e ouvir com sotaque: http://videos.sapo.pt/afZWSN7p4RD2mEkmkwq
Resumindo: o senhor engenheiro José Cordeiro, nasceu no século XIX, na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, nos Açores. A sua formação universitária foi completada na Bélgica e na França, onde concluiu os seus estudos em engenharias. Mais tarde viajou para o Chile. Neste país observou que a energia eléctrica era produzida por correntes de água. Quando regressou à sua ilha colocou em prática  o que tinha visto  por terras da América do Sul. Assim, o primeiro lugar a ter iluminação eléctrica na via  pública foi em Vila Franca do Campo. (minha terra natal) Devido às condições naturais deste local, mais propriamente na freguesia de Água d´Alto. A engenharia foi possível no ano 1900, quando muitas cidades importantes da Europa, incluindo Lisboa, não tinham iluminação nas ruas movida a electricidade.
Sempre ouvi falar neste assunto e no inventor da obra através de familiares, mas numa forma vaga . Também, que saiba, é pouco desenvolvido em documentação ou registos. É pena!
 


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Três vezes vinte anos


As arrumações na casa e  a "faxina" para limpar a morrinha do Inverno faz-me tomar consciência, cada vez mais, que a decoração  tem de ser muito simplificada ,o mais possível,  funcional ou muito prática. Claro que também aprecio a estética e o conforto...A vida é curta e há que aproveitar outras formas de viver fora das quatro paredes. Não me apetece que a minha  se resuma ao lar! Isto é  que era bom!..


Tudo isto fez-me lembrar o filme que vi o ano passado,"Três Vezes Vinte Anos", o da foto à esquerda, em que a Mary ((Isabella Rossellini) senhora na faixa etária dos sessenta anos (ainda não cheguei lá mas começo a prevenir-me) apercebe-se, de uma forma obcecada,que tinha de tomar medidas para  a chegada da velhice: compra suportes  para colocar na banheira, telefones com teclas grandes para não ter de recorrer aos óculos e e etc. Também tenho um relógio de pulso com números grandes, com o mesmo propósito da interprete. (risos)  Mas já tinha antes de ver o filme! É o meu lado prático de ver as coisas e assumir a realidade sem dramas.

o meu relógio (risos)
O marido da Mary reage de forma contrária. Começa com  aquelas crises de meia-idade ou existenciais  e cai no ridículo ao querer viver copiando os jovens, seus alunos: veste-se como eles, vai às suas festas malucas, tem relacionamento carnal com uma jovem .Quer viver como se não houvesse amanhã. No final sofre com isso porque não se enquadra em lado nenhum. Resultado, o seu casamento derrapa, mesmo sabendo que é da sua esposa que gosta e se sente bem em todos os aspectos. Aliás, o filme começa e acaba com cenas bem sucedidas de sexo entre o casal.  São "vaipes" que, por vezes, dão nas pessoas!...
A mãe de Mary vive porta com porta no mesmo andar da filha. A senhora, na casa dos 80 anos,diverte-se a valer com pessoas da sua idade, com conta peso e medida, não  dando satisfações a ninguém. Este comportamento surpreende a sua descendente. No final muita coisa é explicada . Pois é, seja qual for a idade há sentimentos e desejos, tal e qual os jovens têm. Podem é ser  atenuados ou num outro grau de intensidade. Mas também poderão ser de maior qualidade. Ultimamente tenho-me apercebido disso. Convivo com pessoas mais velhas e sei que  têm mais vida que gente mais nova! Basta não haver tabus e minhoquices na cabeça! Eu não  tenho! (risos) E muito menos me dá que fazer o que o outro possa pensar da forma como quero viver!...O mal de muita gente é este. Concluindo, não vivem...sobrevivem para agradar não sei a quem nem a quê!...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Encontro da Unisseixal em Abrantes



Dia 14 de Maio estive em Abrantes para um encontro de cinco Universidades Seniores, em que esteve representada a Unisseixal , da qual faço parte. O tema comum deste encontro foi a disciplina de danças, onde mais tarde fomos dar um espectáculo... A primeira impressão que tive sobre a cidade foi positiva. Desconhecia a denominação que tem de Cidade Florida . De facto, vê-se  muitas flores a enfeitar varandas,janelas, muros (exemplo da foto) e frentes das casas ,predominando as rosas. Também achei tudo muito limpo e o povo acolhedor.


Depois de uma breve visita pela cidade de Abrantes, chegou a hora do almoço no restaurante a Cascata. Fique numa mesa com colegas das outras Universidades, lá ao fundo da sala. Uma das senhoras, aluna da Universidade da cidade que nos recebeu, conta com noventa e quatro Primaveras! Que maravilha! Se não mo dissessem achava que estaria na casa dos 70 anos. Bebeu o seu copo de vinho, que acompanhou a bela refeição e café no final, numa boa! Simpatia não lhe faltou e lucidez também não. Tomou a iniciativa de fazer a saudação com o copo de vinho levantado no ar. (risos) Quando terminou o repasto, não pude deixar de a ir cumprimentar e dizer-lhe que quando fosse "grande" queria ser como ela!...


Lá vamos nós em romaria , pelas ruas antigas  de Abrantes , rumo ao Teatro da cidade para actuarmos na modalidade das danças: populares, latinas, de salão , africanas e asiáticas. Desde os meus sete anos de idade não subia a um palco para representar. Nos bastidores já estive e é onde mais me sinto bem... Que mais me irá acontecer? (risos)



O espectáculo vai começar,a sala está lotada e foi precedido pelo discurso da senhora presidente da Câmara Municipal de Abrantes,  a dar-nos as boas vindas!... Não é qualquer cidade a ter estes comportamentos . Ah pois não! Têm mais que fazer do que aturar "cotas"...


Vídeo  rudimentar para uma pequena amostra do trabalho que fazem os "cotas" nas aulas de dança. Filmei das outras Universidades. Quando chegou  a parte onde fui dançar,e como não posso estar nos dois sítios ,não foi gravado. Espero que alguém o tenha feito... Veremos!
A viagem no regresso foi muito divertida, com muitas gargalhadas só porque quiseram ver, nos televisores do autocarro,um vídeo da tourada à corda da ilha Terceira. Ai nossa!...Trouxe muito boas recordações deste dia...

domingo, 5 de maio de 2013

A minha overlock !


Finalmente tenho a minha "overlock"!! Agora não preciso de terceiros  para obter bons acabamentos na confecção  de roupas exclusivas !!!
Bom, sempre chamei de máquina cose e corte , mas agora chamam de overlock...pois que seja! Vai dar no mesmo resultado!...Nome menos nome, só sei que já cá canta, graças ao J. C.! Não é Jesus Cristo, mas  alguém com a mesma sigla. (risos)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A compota ou doce de uva



    Há dias, numa visita que fiz a duas quintas de produção de vinhos , qual não foi o meu espanto quando reparo num prateleira e vejo uma quantidade de potes de vidro iguais ao que está na foto ! A compota de uva, nesses anos todos que vim dos Açores para o Continente,nunca tinha  visto à venda .Comprei um pótinho ,apesar do preço não ser muito convidativo e duvidando que tivesse o sabor que está registado no meu paladar. Engano meu! É muito bom!...
  No tempo das vindimas, na casa onde nasci, lembro-me de se fazer doce ou compota de uva quase em doses industriais. Os frascos muito bem lavados e secos, depois desinfectados com álcool, antes de se colocar a compota arrefecida . A cobrir o doce, no recipiente, um circulo de papel  vegetal era colocado e por cima deste, parafina derretida. Ao solidificar fechava-se . Todo este processo servia para durar longos meses em boa conservação.
Quando a fartura é muita acaba-se por dar pouco valor ao que se tem. Decorrido estes anos todos à mingua da dita compota , e aparece um pitéu desses, parece que se está a comer caviar, tal é a raridade em se encontrar...