sexta-feira, 16 de maio de 2014

O "coitadinho" Oferta de gato do Egipto)


No final do Verão do ano passado, a minha filha mais velha, que vive em Londres, trouxe uma colega e amiga cá para casa. Também estrangeira na terra de Sua Majestade e nascida na Rússia. Quando estávamos na sala os meus gatos também se juntavam ao convívio, principalmente o macho que é do estilho sociável e não gosta de estar sozinho. Às vezes chamo-lhe de coitadinho, numa forma carinhosa. Então, a minha hóspede achava graça e aprendeu esta palavra percebendo a intenção! Quando regressou à terra de acolhimento passou a chamar a filha com este nome. Quando soube fez-me rir.
Ontem a minha filha chegou de Londres e dá-me um embrulho dizendo que era oferta da tal amiga. Desembrulhei e vi um gato, o da foto. Numa visita ao  Egipto lembrou-se de mim e do "Coitadinho". (risos) Comprou-o para me oferecer.  Há pessoas com imensa sensibilidade da qual dou imenso valor!...  

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Par português a dançar Tango e Milonga .

Com frequência, costumo visitar o site Youtube para ouvir música, ver dançar e outros vídeos com temas do meu interesse. Não sei como dei de caras com um par fabuloso a dançar Tango e Milongas. Surpreendeu-me quando percebi que eram portugueses . Depois disso, fui investigar na Internet mais sobre o par sensação:



O senhor Fernando Jorge é engenheiro e dança a modalidade há duas décadas, mais ou menos . A senhora Alexandra Baldaque é prof. universitária de informática. Ambos formaram uma escola de Tango na cidade do Porto, http://www.licaodetango.com/festival2014  Fazem parelha  há mais de dez anos e ganho prémios em campeonatos europeus fora de portas . Dançam bem que se fartam !
A sensualidade e a perícia do senhor é inegável . Ui lá lá!


Um homem que dance dessa maneira nunca pode ser chamado de velho... Pois não! A senhora é duma elegância dos pés à cabeça , que faz favor!... Delicio-me  a vê-los dançar!...Agora sonho em podê-los ver ao vivo. Quem sabe!?...

terça-feira, 6 de maio de 2014

Saia que virou calça

Desde que me lembro, sempre fui esquisita com as texturas dos tecidos. Estes têm que me oferecer muito conforto! Gostaria de não ter este problema, porque me dá aborrecimentos, muito trabalho nas suas escolhas  e mal-estar cutâneo.

Os contornos que tenho de fazer para solucionar a situação é um quebra cabeças. Mas, como diz o ditado, a necessidade aguça o engenho. É muito difícil encontrar no mercado roupas que me dão bem-estar. Depois há que conciliar uma série de pormenores. Tecidos ao metro que me agradem é quase  como encontrar uma agulha num palheiro. Então, quando vejo uma peça de roupa no pronto- a- vestir e o toque acusa para positivo compro , desmancho e faço outro modelo. Assim foi o que se segue nas fotos:

É uma saia com número 3XXL e bem comprida. Do tipo malha jersey, composta  de material que dá um toque leve, fresco e macio.

Depois da saia desmanchada apliquei  os moldes de umas calças em cima do tecido e fiz o corte, como mostra a foto. Seguiu-se a confecção da mesma,unindo e utilizando máquina de cose e corte. Fundamental para o tipo de tecido. São técnicas para quem percebe de costura.


Cá está o resultado final. Na cintura leva um elástico, para dar conforto máximo. São do género largas. Fáceis de confeccionar, para quem entende o mínimo do assunto e tenha as ferramentas próprias.
 Fora o meu trabalho, que não conta, custou-me cerca de 15 euros . Vi numa loja umas parecidas com o preço de quase 40 euros. E nada a ver com as fibras da minha! Havia larga percentagem de poliéster . Para mim, é muito desconfortável tal composição! O engraçado é  loja em questão apregoar que as suas roupas têm fibras naturais. O tanas!
As minhas já foram estreadas e aprovadas!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Estar em casa...


Em  conversas com senhoras em pré  idade da aposentação, desabafam assustadas com a ideia de deixarem o  trabalho e com muito receio de ficarem entre quatro paredes sem saberem o que fazer. Finalizam dizendo que não nasceram para estar em casa. Compreendo! Quem se habitua a sair desde muita nova para laborar fora de casa e perdem estes hábitos de uma hora para  a outra,ficarem  confinadas a quatro paredes deve ser mesmo muito penoso se não perspectivarem outras saídas para quando chegarem à idade da reforma.

A minha criação e trabalho foi metade em casa (ou mais) e outra metade por fora. Aprendi tudo o que tinha para aprender em tarefas domésticas e em trabalhos dedicadas, por convenção, às meninas: as manualidades. Hoje começa a ser  moda. Quem diria! Aprendi francês, um pouco já destreinado. Dei uns toques no piano, mas depressa me cansei. Ao fim e ao cabo, acho que fui uma "betinha",dentro de um certo contexto . (risos) Tudo isso, afinal, fez-me preparar para o tempo presente, sem stress e desânimos: Embora não esteja em idade estipulada por lei na aposentação, ainda faltam uns aninhos, mas vivo como tal por opção, mas  sem a remuneração equivalente. Não me queixo e sinto até que a sorte  me tem bafejado...

Ouvindo os desabafos dessas pessoas fazem-me um pouco de aflição. Não sei  o que lhes dizer, porque cada uma saberá encontrar o seu caminho! E vão encontrá-lo!...É apenas uma fase de adaptação a uma nova fase da vida.
Por outro lado, faz-me pensar, sentindo um certo alívio, não me aborrecer  estar em casa . P´lo contrário! Tenho sempre tanta coisa com que me entreter que nunca chego a concluir o que pretendo ao fim do dia. Costumo dizer que em casa tenho o mundo aos meus pés... e tenho mesmo! Vivo agora mais para mim. Não a cem por cento, o que será difícil e desaconselhável . E, se houver horas  em que me aborreço de estar entre as quatro paredes, também não me falta onde ir...Afinal, as 24 horas do dia  são curtas para mim. Além disso, a minha carola não pára para ir mais além nas ocupações e entretenimentos ! Algumas vão ter que ficar nos próximos tempos em "banho-Maria", por não estar a alcançar os meus objectivos e também  um certo cansaço. Assim tenha saúde e vontades!...Está-se bem !