terça-feira, 15 de maio de 2012

Diferenças e atrasos de vida


Para quem viaja em transportes públicos na Grande Lisboa, com certeza conhece  os cartões  recarregáveis que dão pelo nome,"LISBOA VIVA". Na foto encontra-se o dito cartão, em cor verde. O de cor azul é para viajar nos transportes na cidade de Londres, Inglaterra, quando lá vou. 

DIFERENÇAS:
"LISBOA VIVA": Tem resistência frágil, custa à volta de 0,50€, só é válido por um ano, com sorte dura este tempo, mas o mais certo é não resistir .Caso isto aconteça trocam por outro e sem custos adicionais, na condição de apresentar o talão de compra.Tem de se ter este cuidado, se não... "ardeu"!

Quem vive na Margem a Sul do Tejo,que é a minha experiência, tem de estar munido de vários cartões, como se fosse um baralho de cartas: Um para o COMBOIO, um para o BARCO, um para METROPOLITANO, um para a CARRIS...enfim, uma canseira! Se por exemplo carregar  num dos cartões mais do que uma viagem, para um dos transportes mencionados acima, e pretender viajar noutro, já não dá, fica inviável. Informam-nos que o carregamento não pertence aquela empresa.Todavia têm todos a mesma cara e os mesmos símbolos de transportes.

Algum tempo atrás, apresentei reclamação por escrito à empresa Fertagus (comboio pela Ponte 25 de Abril) expondo todos estes problemas e outros mais. E porque razão não existia um método mais inteligente de se utilizar um único cartão que desse para viajar em todos os transportes, sem ter  o incomodo de comprar viagens cada vez que se tenha de mudar de um para o outro, que é um atraso de vida? Gentilmente responderam-me justificando que as conversações entre empresas  estavam em discussão para melhorar esta situação...Isto já lá vão uns dois anos. Até agora continua tudo na mesma...

"OYSTER": (Londres) material de boa resistência, incluindo uma carteirinha de protecção;custou à volta de 4£. Validade: comprei-o em 2008  e voltei novamente em 2010 duas vezes, mês de Abril e Dezembro,  utilizando o mesmo cartão. Depois disso  emprestei-o a alguém que viajou  para aquela cidade. Creio que, enquanto estiver em boas condições, é vitalício. Não temos de estar em cuidados com recibos e facturas e facturinhas. As máquinas estão programadas para verificar tudo ao milímetro!.. O carregamento, quer no London Underground (M L) ou nos transportes à superfície,(bus) ficam incluídos. Carrega-se para um dia, viajando e mudando de transportes as vezes que forem precisas sem mais salamaleques!





terça-feira, 8 de maio de 2012

Livros balsâmicos

Livros que tenho alguns anos: O do MEC, desde os anos 90, não sei precisar há quanto tempo. E o do Arnaldo Jabor ,creio que me foi oferecido em 2007.

Não sou de repetir leituras,salvo poucas excepções. Mas estes dois livros, abrindo as suas páginas ao calhas, leio-os com alguma frequência . Têm o poder de me por bem disposta e também em reflexão. Às vezes dou gargalhadas sonantes com o que vejo escrito.Um dia caí na asneira de levar o livro que está à direita do ecrã, para o consultório de um dentista, cuja sala de espera estava a abarrotar. Tive de parar de ler por não conseguir suster o riso, embaraçando uma das minhas filhas que lhe servia de companhia.Só me dizia:« Mãe, pára com isso! Estás a fazer figuras tristes... Ao redor o pessoal olhava para mim como quem dizia: «Coitada, passou-se». Ainda foi pior...O riso contido é difícil, mas é tão bom!... Ah! E levava a capa tapada... Aí então!..(risos)
Hoje abri o livro do escritor, cineasta, jornalista... brasileiro e num dos capítulo relata o seguinte:
(...) «A felicidade não é mais interna, contemplativa, não é a calma vivência do instante, ou a visão da beleza. A Felicidade é ter um «bom funcionamento». Marschall Mcluhan falou que os meios de comunicação são extensões dos nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, inverteram-se. Nós é que somos extensões das coisas. Fulano é extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser objecto de consumo, como um eletrodoméstico, um avião, uma máquina peituda, bunduda. Claro que mulheres lindas nos despertam fantasias sacanas mas,em seguida, pensamos:« E depois? Vou ter de conversar...e aí?» Como conversar com um avião maravilhoso mas idiota? ( Aliás, dizem que uma das vantagens do Viagra é que, esperando o efeito, os homens conversam com as mulheres sobre tudo, até topam «discutir a relação») ...


domingo, 6 de maio de 2012

" Obras d´arte"


Alguns dos desenhos que me foram dedicados pelos meus filhos, nos seus primeiros anos de escola, algures Dia da Mãe.

 Há coisas que  guardo religiosamente: Quando revejo o envelope, onde está  dentro de uma caixa de recordações estas obras-de-arte, para mim são,choro de tanto rir com certas  figuras.Quase sempre com as do Emanuel...

Hoje relembro este dia, dedicados às MÃES (em Portugal ) com estas lembranças!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Mozart, o génio da música


Não há muito dias, li um livro sobre a Vida e Obra de Mozart, (de Jeremy Siepmann) um dos meus compositores clássicos favoritos!
Há  um acontecimento que se deu quando Wolfgang Amadeus Mozart era criança (prodígio, claro) que me tocou bastante e que serve, em certa medida, de chamada de atenção a todos os educandos em geral...  Reproduzo o texto escrito do livro, cortando partes do mesmo para não se tornar extenso:

«(...) Herr Wenzel ,excelente violinista, que em composição era um diletante (amador). levava consigo seis trios (trechos) sobre os quais queria ouvir  a  opinião do pai de Mozart...Apareceu então o Wolfgang com o pequeno violino que lhe tinham oferecido (...) e pediu autorização para tocar a  parte do segundo violino, mas o pai repreendeu-o por achar que o pedido era totalmente descabido, uma vez que o rapaz nunca tinha recebido lições de violino...O Wolfgang disse: "Para tocar o segundo violino não é preciso ter aprendido" . Ao que o pai lhe ordenou que saísse imediatamente e não nos interrompesse mais. Wolfgang desatou a chorar (...) Intercedi junto do pai para que o deixa-se tocar comigo, até que ele disse: "Está bem, podes tocar com Herr, mas toca baixo para nós não ouvirmos, caso contrário tens de sair daqui." e assim foi...Depressa me  apercebi com espanto de que se alguém estava a mais era eu: pousei com muito cuidado o meu violino e olhei para o pai do menino, por cujas faces corriam lágrimas de espanto e orgulho: e Wolfgang tocou os seis trios.»



A composição que mais aprecio de Mozart, "A Lacrimosa". E logo eu que não gosto nada de assuntos que me façam lembrar a morte. No entanto,é um espécie de calmante que se me apodera.Quanto mais a ouço mais gosto.Deve ser da idade (risos)