terça-feira, 22 de outubro de 2013

Disciplina Saúde


Ontem foi o meu primeiro dia e primeira vez a ter aulas na disciplina Saúde. O professor doutor Carlos Ribeiro é médico especialista em cardiologia. Exerceu medicina clínica no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e foi  professor Universitário. Está reformado há uns anos e encontra-se na faixa etária dos oitenta anos. Faz voluntariado  na Unisseixal  dando aulas há uns  seis ou sete anos! Quanto a mim, a sua  idade está  apenas no cartão de identificação. Tomara muitos indivíduos  com 60 e menos anos terem a aparência cheia de charme,  lucidez , capacidade  intelectual e verbal como este senhor tem.
Para começo, achei bastante positiva e enriquecedora assistir a esta aula . O tema foi  sobre a idade sénior ou velhice. Pelo conceito social, ainda me faltam, mais ou menos, 10 anos para ser velha, mas já me estou a treinar. (risos) 10 anos passam rápido...
 Há quem fuja como diabo da cruz dos velhos, como se tivessem peste. Conheço quem tenha estas ideias e atitudes tristes. Não tenho nenhum problema, até gosto! O que mais me atormenta na velhice são as doenças incapacitantes que possam levar a dependências várias.
 Focou  um pouco o que é ser velho numa sociedade em que é depreciativo chegar a este patamar da vida. Se ficar doente a coisa piora, porque é um custo acrescido para o Sistema Nacional de Saúde. Muitas vezes é tratado com piedade, desdém, paternalismo e sem nenhuma dignidade. Num mundo como o nosso a Economia ou quem a produz é que vale. Logo, o idoso não tem nenhum valor. A idolatração da juventude está para durar. Um país sem juventude não tem progresso. É verdade! Mas não quer dizer que não possam coabitar com os velhos sem oposições e desprezos!


Disse algo que fiquei a pensar e que passo a citar, mais ou menos assim: As aldeias podem estar isoladas, mas os velhos que a habitam não! Enquanto que nas cidades existem milhares de pessoas, lugares abertos em vários aspectos, mas os velhos é que ficam isolados nos lares para idosos.  Os primeiros sinais de velhice é dizer: no meu tempo é que era bom,  sentir cansaço por tudo e por nada e não dar valor a nada.
Procurar viver o melhor possível, sem lamentações que não vão chegar a lado nenhum. É fundamental a comunicação, aprender apreciar as coisas mais simples que estão à nossa volta. Fugir da solidão é um modo de procurar  saúde. Afinal, a solidão mata ou provoca doenças.
Foi dito muitas mais coisas: na gripe e forma de a evitar e tratar.
Concluindo: tenho sorte por poder assistir a estas aulas!...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Aulas 2013/2014


 Hoje dei início ao ano lectivo 2013/ 2014 na Unisseixal (Universidade Sénior do Seixal) Começou muito bem  com as aulas de danças latinas, onde há duas classes. Este ano não pude me comprometer com as quatro disciplinas permitidas, em relação ao montante que se paga por ano. Tive que escolher menos, causado por outros compromissos... Fiquei com impressão que este ano tem mais alunos nas aulas de danças latinas, especialmente na primeira classe. Quando lá cheguei, e vi-os sair, reparei que havia imensos alunos! Qualquer dia o espaço da sala não chegará...
Gosto das aulas de dança porque gosto de dançar,obviamente! Vibro com a música e gosto da boa energia que fica no ar! Mas também porque é dos poucos lugares que não há hipóteses de se falar em assuntos do quotidiano que me põe para baixo... Aquela hora é mágica e onde se carrega baterias. Gostei de rever os colegas, todos com ares bem dispostos e com boas aparências. Não há dúvida, a Dança faz milagres! (risos) Acredite quem quiser!
Além disso,  o acto de dançar é um bom exercício para baixar o peso corporal. Vejamos o pormenor: antes de sair de casa pesei-me, após ter tomado o pequeno almoço. Quando cheguei a casa voltei a pesar-me. Por incrível que pareça tinha menos um quilo... Ao longo da tarde não sei se o recuperei. (risos) Talvez não, porque tive que andar bastante. Na verdade foi uma hora em que transpirei imenso. Parecia estar numa sauna. Os dias de Outono continuam quentes e abafados por cá!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estudo do olfacto...



Não sei quais dos dois sentidos mais apurados tenho, se é o olfato ou o tacto. Com o segundo peno o "gadelho", na medida em que não é qualquer tecido ou sua composição que me agrada ou me sinta bem. Quer seja roupa para vestir ou de cama. Quem me conhece sabe que sempre fui assim desde pequena. Uma grande chatice! Porquê? Não sei!...
O olfacto tenho-o de cão. Se calhar é mesmo de um perdigueiro. Incomoda-me tê-lo tão apurado. Ao ponto de ficar com dores de estômago com alguns cheiros e , às vezes, provoca-me  espirros incontroláveis, se forem de certos perfumes. Mas hoje, ao ler um artigo sobre o  olfacto tenho de me dar por satisfeita e não mais reclamar:
Segundo um investigador que se dedica ao estudo cerebrais do olfacto, Nobel da medicina em 2004, Richard Axel, e que esteve recentemente num Simpósio de Neurociências da Fundação  Champalimaud, afirmou que a perda do olfacto pode ser um sintoma de Alzheimer!...Credo!
Um dado curioso, para mim muito: este cientista inspirou-se nas suas descobertas através de um filme (Sleeper) de Woody Allen. Que interessante!... Também foca um pormenor que há muito já sabia por experiência própria: A lembrança dos cheiros podem provocar grandes emoções, quer pela negativa ou positiva. Ai isto eu sei!...Se ,sei!... Até vejo filmes a passarem à frente dos meus olhos e fico a pensar se estou boa da cachimónia! ...