domingo, 28 de fevereiro de 2016

Museu Nacioanal do Azulejo


foto da Internet
No seguimento do post anterior, aqui vai a  referencia ao Museu Nacional do Azulejo.
A visita a este espaço , que é grande,  localiza-se  no antigo  Convento da Madre de Deus, em Lisboa. Foi fundado em 1509 pela rainha D.  Leonor, bisneta do rei D. João I. Pelas minhas contas é, porque já quebrei a cabeça a investigar a linhagem (risos)
A senhora que nos conduziu a visita faz este serviço em regime voluntário. Expressou-se de modo a captar a atenção informando de forma  simples, perceptível e sem muitos floreados que por vezes se tornam cansativos. Não foi o caso .
foto da Internet
O primeiro local a ser apresentado foi a igreja com o nome do Convento, de estilo barroco. As suas paredes todas cobertas de azulejos, juntamente com revestimentos de muito ouro no tecto , altares e etc.

Achei interessante quando  a senhora comparou o azulejo ao bacalhau. Explico: são dois produtos que muito caracterizam Portugal. No entanto ambos têm origem em países longínquos . O bacalhau vem da Terra Nova, para os lados do Canada, e os azulejos com origem da Mesopotâmia, das arábias  . Um rei português , que não me lembro o nome, é que os implantou em terras lusas depois de uma visita ao sul de Espanha. E por cá ficaram de pedra e cal.


Porém, a azulejaria que começou a ser feita em Portugal era  artesanal, não havendo proporção e perfeição nos elementos figurativos. Os azulejos holandeses eram  mais  artísticos , por possuírem  conhecimentos sobre  a arte de desenhar figuras. Por isso muitos trabalhos em azulejos em palácios, casas mais abastadas e monumentos portugueses foram feitos por artistas holandeses .


 Nota curiosa: há um painel, o da foto a cima, ultra moderno que está em exposição no referido Museu. É uma amostra de uma encomenda que o Japão fez a Portugal. A sua particularidade espantosa é por ser revestido de platina. Sim, platina! Já se pode imaginar a fortuna colossal desse trabalho. Muito mais havia para relatar sobre este Monumento Nacional e o que consta do seu conteúdo. Mas fico por aqui. deixando uma ponta do véu para ser visitado. 95% das suas visitas são estrangeiras. Porque será  ? 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Palácio Marquês de Fronteira , Museu Militar e Museu do Azuleijo


De vez em quando faço umas visitas de cariz cultural  organizadas, e muito bem, pela Casa do Educador, o que devo os meus agradecimentos ! Dessa vez,  ontem, dia 20 de Fevereiro, para visitar, em Lisboa, o Palácio Marquês de Fronteira e seus jardins (da foto acima) o  Museu Militar  e o Museu Nacional do Azulejo. Foi um dia em cheio e o tempo soalheiro também ajudou aos momentos aprazíveis.


Não havendo estas organizações muito da riqueza patrimonial de Lisboa, e não só, passava-me ao lado ou seria mais difícil a motivação para o fazer. Depois das visitas fico espantada com com o que vejo e o que contam sobre as suas Histórias. A do palácio referido foi construído entre 1671 e 1672 , com propósito de um pavilhão de caça  para D João de  Mascarenhas , o primeiro marquês de Fronteira.  Imagine-se! Hoje está inserido em plena Lisboa povoada. No antigamente era tudo campo e quintas a perderem de vista. 

 O jardim está ornamentado com várias estátuas representando os reis de Portugal , mitologias e figuras da astrologia.  Também apresenta notável riqueza  em azulejos . Pena alguns estarem a degradar-se, assim como algumas  estátuas . No interior do palácio não nos foi permitido tirar fotos. Lá pode-se apreciar lindas tapeçarias , lindos painéis em azulejaria e outras decorações . Estas fotos e relatos são apenas umas pontinhas do véu sobre este lugar.


A segunda  visita foi ao Museu Militar, que é de uma dimensão que não imaginava ! Porém, não me apelou aos sentidos. Talvez por rejeitar tudo o que tenha a ver com guerras. Não gosto de ver armas e tudo o que esteja relacionado com actividades bélicas .No entanto, reconheço a belíssima  apresentação dos factos, organização , manutenção e limpeza . São irrepreensíveis  !  A foto apresentada é do pátio desse museu. Muito bonito!



  Aqui vai uma pequena parte da artilharia, Mas o que mais gosto na foto é do plano e do foco das luzes...
Sobre o Museu Nacional dos Azulejos fica para breve...