O Socialismo.... de meia tigela ? (risos)

Foto da Internet

Dizem, e bem, que escrever liberta! Concordo! Apetece-me descarregar com um assunto um tanto ou quanto delicado. Evito manifestar-me sobre temas políticos partidários, mas hoje faço!

Começo por afirmar que há muito não acredito em partidos políticos e por isso é do meu desagrado votar neles ou da forma como  é feito em Portugal! Depois de quarenta anos a viver numa chamada Democracia deu para aprender alguma coisa... Só é cego quem não quer ver! Mas como dizem que é um dever cívico votar lá faço a vontade...pelo menos para ir descarregar o meu nome...E quanto a isto fico por aqui, mesmo tendo muito para opinar sobre o assunto.

Filosofias socialistas também já não vou com elas. Tudo muito bonito em teoria, mas na prática é o que se sabe. Por isso, também, há muitos anos que não quero saber do Partido Socialista  Português para nada!

 Porquê esta abordagem? Porque estou a ler um livro, mesmo aos  bochechos,apesar de me entusiasmar bastante não me tem sido possível lê-lo numa virada. A época estival esteve difícil para tantos apelos. Se tinha  réstias dúvidas agora fiquei com certezas. Às tantas páginas leio algo sobre o Socialismo que me fez arrancar sonoras gargalhadas, conhecendo pessoalmente o autor  das frases que se seguem a negrito, ainda mais me fez rir:
«(...) O Dr. Mário Soares arrumou o socialismo "na gaveta", como disse que era preciso fazer .o Dr Sampaio ficou com a chave e não deu a ninguém e depois veio o engenheiro Guterres e vendeu o móvel, com a gaveta e o socialismo lá dentro. A partir de um determinado momento passou a ser uma pouca vergonha.(...)»
Do livro, Sem Papas Na Língua.
PS:
Espero com este post não ofender ninguém adepto do Socialismo!... São apenas constatações e opinião pessoal que assumo com toda a liberdade !

Ida ao Teatro Thalia

Sexta feira, dia 22 de Agosto, depois do almoço fora de casa pensou-se em  ir ao teatro, após o jantar...Não foi possível, estava esgotado o que se pretendia assistir! Assim como no  dia a seguir, também não! Então ficou para o Domingo, dia 24 .
Pela Internet pesquisei como se chegava ao local onde decorria a peça . Não era difícil! Havia como referência o Jardim Zoológico,  em Sete Rios. em Lisboa. Ok! Tomou-se o autocarro que vem de Setúbal, passa uma hora depois , mais ou menos, pelo Fogueteiro, local próximo da minha residência. Saindo do prédio onde moro, anda-se poucos metros e está-se na Estrada Nacional 10, com destino à Praça de Espanha, via Laranjeiro. sem ter de se fazer nenhum transbordo. A viagem demora meia hora, normalmente! Dessa forma torna-se confortável e prático...

Pelas reestruturações que foram feitas na TST , (Transportes  Sul do Tejo ) tanto faz percorrer um quilómetro como uma dezena e tal deles, o preço é o mesmo. Abrange os concelhos do Seixal, de Almada e de Lisboa. (P. Espanha, Marquês e Areeiro...) Desde que se tenha o cartão carregável, a que dão  pelo nome de Viva Viagem. Nem tudo é mau e a tendência é para melhorar . Acredito que sim!... Dessa forma, a ida e vinda custa menos de três euros. Ainda há pessoas que não sabem desses pormenores. Se o que acabei de anotar ajudar, tanto melhor! Mas nem tudo são rosas, porque estes autocarros têm horário reduzidos, principalmente os que vêm de Setúbal.. Quando não é possível tem de se ir por outras vias, um pouco mais incomodativas.

Foto da Internet

Ora bem! Como ainda era cedo foi-se a pé  nas calmas  até Sete Rios, não é longe e faz-se bem para quem não tem problemas de locomoção.  A dificuldade foi saber se era para a esquerda ou para a direita a Estrada das Laranjeiras. Escolheu-se o lado errado e não houve remédio senão perguntar a quem passava pela rua. Ala para trás! Afinal é muito fácil. Quem estiver de frente para a entrada principal do Zoo, anda-se para a direita, contorna-se a lateral do mesmo ate ao fim e a poucos metros encontra-se o edifício Thaila, número 205! O que está  na foto. A sua fachada já conhecia através de fotos na Internet. Chamou-me logo a atenção um escrito que lá está a letras grandes e pretas. Posteriormente, através do Google, vim a saber  que, Hic Mores Hominum Castigantur , Significa: Aqui serão castigados os costumes dos homens. Tssss !...

Foto da Internet

A sala onde é levada a cena "Casado à Força" é pequena. As primeiras filas onde se sentam  ficam rés-vés com o suposto palco . Diferente do que é habitual. Quando entrei e vi as paredes em osso, sem terem qualquer revestimento, comentei com o meu marido que aquilo estava inacabado. Santa ignorância ! (risos) Respondeu-me: Mas as acústicas são boas, porque estava a tocar uma música clássica de fundo. Ai gente, quando as luzes acenderam aquilo virou magia. Todas as paredes ficaram de uma beleza espectacular! O violoncelista lá num canto a tocar ajudou ao encanto!

Recordação. Coisas minhas!...

As interpretações dos autores e a história da peça  entretêm bem! É uma comédia à moda de Moliére, com adaptações, certamente, à portuguesa. Houve momentos que me fizeram dar umas boas gargalhadas. O preço da entrada é único e não há lugares marcados. Quem puder e gostar de teatro é sempre recomendável ! Gosto bastante!  

Primeiro piquenique com a Sofia (neta)

Os papás da Sofia e o avó Jorge.

Foi sim, um piquenique no Parque Desportivo da Verdizela ,ontem à tarde. Local que ainda pertence ao concelho do Seixal. Fica a caminho da praia Fonte da Telha.  É um espaço grande e replecto de árvores,especialmente pinheiros. Tem muito para entreter: escorregas , casinhas e outros formas lúdicas para a criançada.Também um campo de jogar ténis para adultos...Lugar aprazível, não há dúvida! À volta vê-se imensas vivendas muito chiques!

Depois demos um pulinho à Fonte da Telha para ver o Sol se pôr. Sempre gostei de estar nas praias a esta hora. Pena a temperatura do ar não estar como gosto. género tropical. O ventinho fresco torna-se desagradável. Credo que Verão mais atoleimado!...Mas tá-se bem! (risos)

As figuras que se fazem quando se é  avó ou avô. Muitos risos, também de felicidade por ter uma neta tão linda. Não quero saber, mas a minha é mesmo linda , fofinha, fofinha e alegre!  Ela só tem cinco meses, mas  absorve tudo o que lhe rodeia como se tivesse mais idade!...

Mesquinhices nos restaurantes .

Semana passada almocei três vezes fora de casa. O primeiro almoço descrevi no post anterior a este, com algumas reparos sobre a forma como servem os clientes.
Num restaurante em Sesimbra,  pediu-se prato de peixe que veio acompanhado apenas de batatas cozidas. A salada era paga à parte. Além de muito pobre custou três euros. As sardinhas pareceram-me  congeladas. Mas isto até releva-se porque não estavam más! Mas, para um lugar como aquele, em pleno Verão, com um porto de pesca é para admirar. Enfim!...
O que mais me irrita num restaurante é colocarem entradas sem serem pedidas! Mas pronto, lá se comeu os nacos de pão com a tacinha de azeitonas. As "cuvetes" de manteiga e compota não foram tocadas, mas vieram na conta. Acho um abuso dos grandes!...Mais grave foi saber, à posterior, que estas entradas estão na lei...Podem se fazer pagar sem serem consumidas ...Ridículo! Este é o país das leis mal amanhadas ou surreais...!

O terceiro almoço foi em Cacilhas, lugar castiço, numa rua que foi reabilitada e onde não passam carros. Tem  imensos restaurantes  que torna o lugar aprazível. Numa placa bem visível, em frente às mesas do restaurante escolhido, havia o menu do dia chamativo e um preço convidativo. Incluía pão, manteiga, sopa, prato, carne ou peixe,  salada e vinho .O empregado mandou-nos sentar, cheio de gentilezas. Dali a pouco apresenta-nos uns bicharocos num prato, acho que uns percebes, e outras mariquices  sem que fossem pedidas. Também trouxe o caderno do menu onde não se via os pratos do dia. Fez-se esta observação. Meio atrapalhado lá compôs a coisa. Retiraram as entradas "XPTO" e veio a que estava anunciada . No final correu tudo muito bem.Também é verdade! Pergunto: porque razão tomam estas atitudes? Acho esquisito... Posso até ir novamente a este restaurante, mas já fico de pé atrás. É o que ganham!

A EXCEPÇÃO:
 No Seixal há um restaurante que anuncia  um determinado prato do dia. As entradas, a salada e  a bebida fazem parte do preço que está marcado. Assim é que eu gosto! Preto no branco e sem manhas! A primeira vez que vi este sistema foi  a Norte do país. Penso que em Viseu. Bela terra! Este ano estive no restaurante seixalense duas vezes,  Da primeira, como foi na festa de São Pedro, onde aquilo estava à cunha e teve-se de esperar vinte minutos para nos sentar-mos , no final até se pensou  que o empregado se tinha  esquecido da entrada, tal era azafama!  Chamou-se a atenção. Respondeu-nos que nada era separado, estava tudo incluído. Ganhou com isto porque repeti a ida e hei-de lá voltar porque servem bem !... Detesto mesquinhices tão à moda do Sul Continental, num país que se chama Portugal! Quanto mais para baixo pior se torna!...É de lamentar ! Felizmente também existem as diferenças.

Almoço com a Nadinha.

Faz hoje uma semana almocei  com a Nandinha, num dos restaurante no Centro Comercial Vasco da Gama. Assim, após cinco ou seis anos de contactos virtuais, pudemos nos conhecer pessoalmente. Até então, a conversa cingia-se a trocas de opiniões por escrito na rede social Facebook e, às vezes, em voz via telemóvel. De parte a parte, ao ver-nos frente a frente foi como se nos tivéssemos conhecido toda a vida. Foi o que constatamos em opiniões posteriores. Ou seja, nenhuma de nós esteve com salamaleques. Fomos o que somos. Não tenho feitio para formalidades porque fico pouco à vontade, nem tenho muita paciência quando apanho gente com estes tiques. Os assuntos para conversar não faltaram, as horas é que foram poucas.

O local escolhido aconteceu por razões práticas. A minha amiga viajava para o Porto via Gare do Oriente ,dali a poucas horas. Veio ao Sul num relâmpago, não avisa com antecedência e foi o que se pode arranjar...Na próxima há-de ser diferente. Espero!

Na porta do dito restaurante, havia um anuncio de um prato em letras garrafais. Escolhemos uma mesa na esplanada para nos sentarmos, num lugar simpático, com vista para o Tejo e pedimos a tal ementa anunciada . O empregado disse que aquele prato não era servido à mesa. Tinha de ser o cliente a dirigir-se para um determinado lugar . A Nadinha, mulher do norte, pois claro, logo comentou dizendo se aquilo fosse lá no Porto não ficava assim...Ri-me e penso que não ficava, mesmo!... Por cá abusam um bocado em pormenores de "meia tigela". Vá lá, a confecção também não foi má!

Saímos do restaurante para tomar café num lugar, para mim, especial. Embora não seja o genuíno, nem horas para saborear o afamado gin-tónico. Também não tem o mesmo sabor do original de outrora, no verdadeiro Peter´s, na ilha do Faial. Algumas  vezes, lá na cidade da Horta, onde vivi quase um ano, vi o filho do dono ,na altura um jovenzinho, preparar esta bebida  sob o olhar atento  do pai. De esguelha fiquei de olho nos ingredientes.Tentei imitar em casa  mas foi um fiasco!... (risos)  Por altura da Expo, no Parque das Nações, voltei a vê-lo já mais crescido e barbudo....
 E assim conheci  ao vivo a Nandinha, que sempre foi de grande simpatia para mim. Merece um obrigada e até mais!...

Tarde de Agosto na doca de pescas de Sesimbra.

Introdução:
Os meus antepassados foram trabalhadores agrícolas , ou camponeses, e comerciantes . Nunca senti  por essas profissões nenhum apelo. Nem sequer sou apreciadora do campo! Mesmo tendo nascido e crescido neste meio, numa Vila com estas características... e não só, felizmente!... A vida campestre deprime-me, não gosto de mexer em terra nem de sentir o pó. Vai-se lá saber porquê! Abro excepção para locais ajardinados e  pomares.
 Por outro lado,que saiba, ninguém dos meus antecedentes, dos tempos mais remotos, estiveram ligados à pesca já que, eram estas as actividades económicas principais da minha terra natal.
Não sei se é por ter  atracção pelo mar, acho que a faina pesqueira tem outro fascínio em mim, para  ver! Quem lá trabalha é outra história... e das bem penosas! Também sei disso.
Um dos passeios que havia o hábito de se fazer no fim das tardes, quando criança e em jovem, principalmente no Verão,  era ir para o Cais do Tagarete, em Vila Franca do Campo. ver chegar barcos de pesca. Talvez por isso: Ver o que se segue em fotos comentadas.

Neste mês de Agosto, a Docapescas,conjuntamente com o Posto de Turismo de Sesimbra, patrocinam visitas guiadas dando a conhecer os trabalhos piscatórios naquele local. Já conhecia, por ter ido por minha conta ,naquela de entrando e andando num espaço que é enorme,  que dão pelo nome de Porto de Abrigo. Aquilo atrai-me. Isto há poucos anos. Porém, o cais onde chegam as traineiras de pesca está restrito. A não ser nas condições de grupos organizados. Foi o caso.

                                      Traineira carregada de peixe aproxima-se.

Lá vem peixe

Peixe espada preto

Lota onde pesam, calibram e fazem o leilão do peixe 

Os compradores sentados e bem acomodados participam no leilão do peixe. Pela segunda vez não entendi foi nada. Sei que tem uns monitores onde vão passando os preços de várias espécies de peixe e quem estiver interessado vai registando nuns comandos que tem cada comprador. Dentro das cabines existe uns homens que controlam as vendas e estas são feitas para grandes superfícies, restaurantes e afins em grandes quantidades. Tudo muito diferente de outros tempos, onde a  informática e digitalização também chegou.    

Algarve, Agosto 2014

Não sou do género de gostar de estar mais do que uma semana fora da minha casa, mas por poucos dias só nos dá saúde e vigor. Se for na companhia de pessoas com quem nos damos bem ainda melhor. Assim foi a semana passada, estive numa casa algarvia, rodeada por vegetação, barulhos campestres e a poucos quilómetros de praias. Graças à boa vontade de gente amiga, que entraram na família por via da filha mais velha. A empatia tornou-se mutua, já lá vão alguns anos. Ámen!...

Apesar dos dias muito bonitos e boa temperatura atmosférica, a água do mar estava gélida. Só mesmo para mergulhar e sair logo de seguida , A 19º C fico bem, mas a 15º C é dificil. Todavia, depois deste exercício quase de aposta quem se lançava primeiro, o corpo reagia bem e dava boa disposição. Para tudo dá-se um jeito!...

 Também se foi dar uns passeios. O lugar da foto acima tem uma longa escadaria, maior só no Bom Jesus de Braga. Subir foi mais difícil, mas valeu a pena.

Visitar as grutas num pequeno barco foi das melhores coisas que já vi no Algarve . Na da foto, que muito me fez rir com certos comentários de alguém que está sempre a observar coisas e lousas, não se ficou cá fora! Entrou-se pelo orifício, baixando as cabeças. Lá dentro até cortava a respiração tal é a beleza.Também pensando que se podia ficar lá  entalados (risos) Não cabia em mim de contente. Adoro navegar no mar...Desde que esteja manso! Quem puder faça este passeio que não se vai arrepender!