Aqui trago novamente a abordagem sobre as alergias sazonais, especialmente as da Primavera . De ano para ano vêm piorando, trazendo grandes transtornos para quem sofre desse mal. De tanto fazer buscas em leituras variadas sobre o assunto tornei-me uma conhecedora razoável das suas causas e consequências .
O polén principal que me provoca alergia é de uma penugem parecida com algodão que sai de umas árvores chamadas choupos ou álamos. No mês de Maio, no hemisfério norte, na época primaveril dá-se a explosão máxima. Os resultados são bastante incómodos a nível físico e psicológico.
- Na parte física provoca respiração dificultada, por obstrução nasal ,causada pela inflamação das suas mucosas, algo difícil de suportar. As coceiras nos olhos, na pele, sensação febril e espirros constantes são outros ingredientes, embora menos aflitivos do que não poder respirar bem. A parte do sistema digestivo também é afectada. Conhecendo um pouco como a digestão é feita, através do oxigénio, é fácil compreender as razões do seu mau funcionamento no caso de se respirar mal...Este ano, para agravamento da situação fiquei com tosse irritativa.
-A parte psicológica afectada deve-se ao facto do sono não ser reparador , causando apatia e falta de forças. Felizmente não tenho que dar contas a ninguém em termos de trabalhos ao patronato, mas quem tem e sofre como sofro é problemático.
Dizem que as pobres das árvores ou do que sai delas não têm culpa. A poluição misturada com os seus poléns é que dão estes resultados nefastos. Pode ser verdade esta conclusão, porque já estive exposta a estes poléns em lugares em que não havia poluição, onde o clima é mais húmido e não tive reacções negativas. Ainda para mais, no lugar onde vivo, este ano está muito seco e quente agravando as crises respiratórias, mesmo que evito ao máximo saídas fora de casa.
Se é difícil combater a poluição em locais industrializados ou de muita movimentação de automóveis, então para que plantam estas árvores ?... Já fiz esta pergunta a entidades responsáveis e obtive resposta que é por serem árvores frondosas e de rápido crescimento. E assim fica-se a penar! E assim ficam a ganhar as farmacêuticas e afins...
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