segunda-feira, 4 de junho de 2012

Há palavras que nos beijam com se tivessem boca


 O título deste post,  é um dos poemas  lindíssimo de Alexandre O, Neill . Mais tarde foi musicado e interpretado  pela cantora portuguesa, a Mariza:  http://youtu.be/Snysz4zzHZI

De facto, há quem tenha muito sabedoria , sensibilidade e arte para nos acalentar a alma com palavras , quer sejam verbalizadas ou escritas em linguagem comum ou artística! Principalmente quando a mente se encontra em desassossego. Numa das minhas leituras de origens filosóficas ( a partir de uma dada altura deu-me para isso) vou encontrando respostas e aprendendo a sossegar consciências.Como por exemplo, o texto que está descrito abaixo faz parte do que li sobre as diferentes etapas de vida do ser humano. Do qual vai de encontro à  minha forma de pensar sobre o assunto, com todas as suas complicações inerentes:

 «Quando as pessoas chegam à idade madura, tendo já  vida estabilizada, o que têm em mente nesta altura? O desejo de criar espaços e expandirem o seu domínio. Contudo, é muito susceptível  de gerar contradições e conflitos com outros (...) Por isso, é muito importante para as pessoas nestas idades terem cuidado para não se envolverem em situações  conflituosas.

Durante esta fase da vida, devemos travar comunicação ou amizades com pessoas calmas e com espírito prático. Elas ajudar-nos-ão a perspectivar as vitórias e as derrotas passageiras, (...)  a obter conforto espiritual e encontrar um local de repouso e de pausa para a alma.

O filósofo Bertran Russel comparou este estado de vida em fase madura a um rio a correr velozmente por entre as montanhas, mas no momento em que finalmente se mistura com o mar abranda e torna-se largo e plácido. Nesta fase da vida, devemos ter aprendido a lidar com as posses e com as realizações de um modo sensato.»

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