segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Passatempos ou" hobbies".


Na minha juventude ouvi alguém dizer que se devia criar um ou mais hobbies quando se é novo. Assim, na altura de deixar a vida activa ou profissional temos onde nos ocupar com agrado. E até, em alguns casos, podiam servir de algum acrescento monetário à reforma, que era o caso de quem teve esta conversa. Isto ficou-me para sempre na memória. No entanto, nunca criei nenhum hobbie, mas sei muito bem onde me entreter com agrado! Surgem  como por milagre...

Já não tenho as tarefas domésticas em catadupa e em quantidades de fábrica que não me deixam saudades e a profissional também deixei! Porém, aparecem outros afazeres que me  caem sem eu pedir e vão ficando para trás o que ambiciono realizar.

Por exemplo:
- Tenho um recipiente cheio de notas em papel soltas com receitas, com dicas,  com isto, com aquilo que pretendo que fiquem digitalizadas e guardadas em pastas virtuais e, depois, se assim pretender, em dossiers  bem arrumados.
-Tenho fotos também para fazer o mesmo e catalogá-las, embora alguma parte delas tenha sido começada.
-Mais recentemente incumbiram-me de tirar fotos a objectos vários para venda em leilões... Uma coisa chama a outra. Aconselharam-me, um dos meus filhos, a fazer uma caixa de luz para melhores resultados dessas  fotografias. Há pouco debrucei-me no assunto, via Youtube. Hoje já não posso fazer a  tal caixa porque tenho um encontro marcado com um senhor numa sala de cinema ( risos)  E assim se vai vivendo numa Magia ao Luar!...

4 comentários:

  1. Aproveita a vida Madalena... E continuo a dizer escreve um livro... beijinhos

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    1. Aproveito sim, Nandinha! Agora posso mais do que nunca. Descobri que escrever é uma forma de comunicação que me serve de uma certa terapia mental. Antes escrevia só para mim . Depois resolvi por a boca no trombone. (risos) obrigada e Beijnho

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  2. Sempre tive hobbies, alguns tão importantes como os estudos, sobretudo trabalhos de mãos, mas também a fotografia, juntar filmes, pintura, etc. Não me aborreço de estar sozinha ou sem trabalho profissional, aborreço-me é de ter de socializar e cada vez mais. Cheguei à conclusão de que estar com outras pessoas me cansa terrivelmente, ao fim de duas horas só me apetece dar dois berros e sair porta fora. É por isso que gosto de sair com a minha filha, pois devida à sua doença, ela fala pouco e só quando é importante. Mas como eu ela não aguenta ouvir outras pessoas durante muito tempo.

    Agora que vou ficar sozinha, tenho algumas coisas para fazer como arrumar o meu atelier, as minhas papeladas, as fotografias ( fazer backups), escrever n o blogue...

    Vou cozinhar cada vez menos, não estou nada interessada em comer e preciso mesmo de emagrecer...acho que hoje em dia há a paranoia gastronomica....

    Bjinho

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    1. Virgínia, ao acabar de ler a sua resposta dei umas sonoras gargalhadas, porque, cada vez mais, me sinto em sintonia consigo! Não quero dizer que gosto de me fechar por complecto e evito ir pelo caminho da minha mãe que se trancava entre quatro paredes ou quase, porque dizia que não podia com conversas que não lhe interessavam para nada e faziam-lhe aborrecer. Gosto de sair, encontrar pessoas ocasionais e genuínas e vir para casa sem compromissos. Ou seja, não ficar ligada a capelinhas que me aborrecem de morte! Durante muitos anos pouco tempo tive para mim. Agora que o tenho, aprecio tanto a minha companhia e sinto-me muito bem assim! Depois tenho o meu marido para conversar , desabafar em pleno e sabemos dar espaço um ao outro dentro de casa. algumas amizades para variar o cenário. Por isso. tenho de me dar por satisfeita. Conheço pessoas que sofrem tormentos só de pensarem que vão para a reforma. Gosto de cinema, de teatro , de viajar....uma imensidão de entretenimentos. As 24 horas do dia é que são curtas, por vezes.
      Beijinhos...

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