Passatempo, fotografias ( limpar fotos)

De vez em quando  passo o tempo a  digitalizar, a catalogar  e arrumar fotos em sites online. Algumas das fotografias estão gastas pelo tempo. Então entretenho-me a limpá-las e a dar-lhes outro brilho . Desde que descobri  ferramenta no Google para isto, fico muito agradecida, até me dá gosto. Como por exemplo, as fotos que se seguem no antes e no depois. Claro que me vou aperfeiçoar mais :

Sou eu com 20 anos num dos Carnavais mais divertidos que tive e em que me fantasiei de Índia . E Cadê os pontos alaranjados? Ah,ah.

Mais:

Coitadinha de mim, com 7 meses de idade e parecendo estar suja e mal cuidada.

Agora estou limpinha.

A minha mãe quando jovem. Até  tinha uma pinta na testa como as indianas 

Tirei ! 

Coisas para fazer é o que nunca me faltam. E se não as tiver invento...

Gosto de:

Lazer, gosto de:
- Da arte da representação
- Dos meios audiovisuais (  cinema, televisão, internet...)
- Dançar e ver  dançar
- Concertos musicais, alguns. Desde que esteja em ambiente confortável , civilizado e com boa acústica...e claro, bem sentada
-  Ler
- Musica, até aos anos 70 do século XX
- Escrever porque ajuda arrumar melhor as ideias e serve de alguma terapia mental
- Fotografia, para depois recordar
- Coleccionar coisas . Tenho as de pacotinhos de açúcar e ímanes de países ou lugares que visitei

Viajar/passear, gosto de:
- Olhar o mar e banhar-me nele.
- Viajar para  acrescentar e  enriquecer  o conhecimento. E mudar de ares diferentes do habitual
- Visitar cidades relativamente pequenas, limpas, floridas, harmoniosas socialmente, dinâmicas,  aconchegantes, com cultura histórica enraizada  e gastronómica
- Passear a pé ao acaso e apreciando o que está à minha volta.

Forma de ser/estar, gosto de: 
- Estar algumas horas do dia sozinha para dar largas aos meus pensamentos, criatividades  e consequentemente oxigenar o cérebro.
- Observar pessoas, de as ouvir de modo circunstancial e discreto. Muito se aprende e, por vezes, diverte.
- Rir, a bom rir, é, para mim, uma grande terapia
- Comunicar ou interagir verbalmente  e por escrito
- Pesquisar para alimentar a minha curiosidade, que é muita, sobre coisas e lousas. Agora há um mundo aos meus  pés
- Descobrir o que não conheço e surpreender-me
- Aprender, sempre
- Mudar. A vida não é estática. Muito, mas muito pouco na minha vida, não gostaria que mudasse. 
- Partilhar, principalmente  de modo informativo
- Ajudar q.b.
- Dias úteis da semana
- Roupa e calçado confortável, práticos e casual, quer  informal ou formal ( raramente uso o formal)
- Interior da casa mais ou menos minimalista, mas com conforto. Não há tempo a perder com traquinadas

Ocupação, gosto de:
- Bricolage
- Decoração
- Artes manuais ( muito poucas)
- Arrumações de gavetas e armários. Dizem que também ajuda a arrumar ideias. Cá está porque é que gosto dessas tarefas, por incrível que pareça.
- Fazer compras logo pela manhã, das  que não são aborrecidas, e nos dias úteis da semana.

O senhor choco de Setúbal

Ontem, para variar,  fui a Setúbal com intenção de comer sardinhas. É o meu prato favorito da gastronomia portuguesa. Por isso e por aquilo acabou-se, eu e o meu marido, por comer chocos fritos. Das poucas experiências que tive a degustar este prato não foi muito favorável ao meu paladar. Verdade seja que nunca as saboreei no local certo. Sendo assim ficou aprovado e tirei a ideia negativa que tinha de chocos fritos. Estranho é serem servidos com batatas, também. fritas, acompanhados de  salada. O almoço foi na "Tasca do Mar," muito perto de uma passagem de nível dos comboios . O prato estava muito bem feito e não se dava muito pelos fritos. Nos meus hábitos alimentares as frituras já são raras. Arriscamos e não nos fez nada mal. Foi um passeio agradável, mesmo com a chuva miudinha que resolveu cair. Também soube bem.  As sardinhas ficam para outras paragens num próximo passeio. 

Fartura de glicinias sinónimo de Verão escaldante (?)

Foto do Google

Notei este ano que as glicinias floresceram em grande força em latadas , muros e noutros lugares  das ruas e jardins por onde passei e as vi. Quando se é jovem ouve-se dizer coisas de gente mais velha  que não devem fazer muito sentido mas não esquecem. Uma delas diziam que  se florescesse as flores citadas em muita quantidade o próximo Verão seria muito quente e acrescentavam que ia haver boa pesca de bonitos (peixes). Pois este ano ao verificar tal vitalidade nas glicinias lembrei-me desses contares populares locais. Há pouco reforçou a lembrança porque li que no próximo mês de Junho vamos penar com ondas de calor.
Aqui vai o link que explica melhor os ares tórridos que DETESTO  https://observador.pt/2019/05/21/calor-recorde-no-verao-maximas-de-43-graus-em-varios-dias-consecutivos/?fbclid=IwAR3U
     

Probióticos e Prebióticos

foto do Google 

PROBIÓTICOS:
Os próbióticos são micro-organismos vivos semelhantes aos que estão na flora intestinal. Os alimentos processados por fermentação, por exemplo, são probióticos. Portanto, para que o intestino funcione  de forma  saudável tem de estar bem fornecido de bactérias benéficas em quantidades adequadas, de forma a absorver bem os nutrientes , minerais e vitaminas. Para além de outros pormenores que agora não vem para aqui chamado.

foto do Google 

PREBIÓTICOS :
São alimentos que fortalecem e estimulam o crescimento  das bactérias benéficas da flora intestinal . Estes alimentos encontram-se na fibras.

Nota:
 Isto de probióticos e prebióticos veio à baila porque quem teve necessidade de tomar antibióticos foi para livrar-se de um  mal, mas também fica com a flora intestinal mais fraca, causando outros problemas menores. Para a  repor leva o seu tempo . Lembrei-me que em tempos li num livro estas explicações dadas acima e que estão apresentadas de forma muito resumida. O livro chama A Vida Secreta dos Intestinos. Da gastroenterologista  Julia Enders . 
       

O peixe Miguelito

Reabro este blogue, após três anos inactivo, apresentando o peixe de aquário a que dei o nome de Miguelito. Foi comprado hoje, a 8 de Maio, dia de São Miguel Arcanjo. Pelo menos na minha terra natal dizem que é este o seu dia. Daí o  nome escolhido. Custou 3€ porque tem apenas uma cauda. Se quisesse com duas caudas custaria 4€. Foi mais caro do que um quilo de carapaus que comprei a semana passada.
Não gosto de colocar na cabeça ideias sem sentido ou que não as entenda para poder acreditar, mas não ter um peixe de aquário em casa parece que a coisa não rola... É um superstição meio atoleimada, mas pronto. Mal não faz...dá é um pouco de trabalho, mas também alegra a criançada .

"Feito em cima do joelho"...

No dia 24 de Fevereiro estive em Rio Maior ... numas visitas. Uma delas foi para ver um forno medieval de cozer cerâmica ,telhas e outros utensílios do género . Foi descoberto na década de 50 do século XX . numas limpezas que por lá faziam . Agora serve de ponto turístico em Alcobertas, freguesia de  Rio Maior. A nossa guia de serviço, que se presta muito bem para o efeito, é a minha professora da Educação Ambiental  , na Unisseixal .  Aproveitou para contar o que se segue abaixo:
 Curiosidade:
As telhas de barro vêm  do tempo dos romanos , Nos seus primórdios eram moldadas nas coxas de quem as fazia. Como os corpos não são iguais,  os formatos das mesmas  ficavam maiores ou menores conforme os tamanhos das respectivas coxas  . Por consequência os resultados saiam  irregulares . Daí a expressão..."feito em cima do joelho". Frase que ainda hoje se pronuncia para dizer que um trabalho não é bem feito.

Museu Nacioanal do Azulejo

foto da Internet

No seguimento do post anterior, aqui vai a  referencia ao Museu Nacional do Azulejo.
A visita a este espaço , que é grande,  localiza-se  no antigo  Convento da Madre de Deus, em Lisboa. Foi fundado em 1509 pela rainha D.  Leonor, bisneta do rei D. João I. Pelas minhas contas é, porque já quebrei a cabeça a investigar a linhagem (risos)
A senhora que nos conduziu a visita faz este serviço em regime voluntário. Expressou-se de modo a captar a atenção informando de forma  simples, perceptível e sem muitos floreados que por vezes se tornam cansativos. Não foi o caso .

foto da Internet

O primeiro local a ser apresentado foi a igreja com o nome do Convento, de estilo barroco. As suas paredes todas cobertas de azulejos, juntamente com revestimentos de muito ouro no tecto , altares e etc.

Achei interessante quando  a senhora comparou o azulejo ao bacalhau. Explico: são dois produtos que muito caracterizam Portugal. No entanto ambos têm origem em países longínquos . O bacalhau vem da Terra Nova, para os lados do Canada, e os azulejos com origem da Mesopotâmia, das arábias  . Um rei português , que não me lembro o nome, é que os implantou em terras lusas depois de uma visita ao sul de Espanha. E por cá ficaram de pedra e cal.

Porém, a azulejaria que começou a ser feita em Portugal era  artesanal, não havendo proporção e perfeição nos elementos figurativos. Os azulejos holandeses eram  mais  artísticos , por possuírem  conhecimentos sobre  a arte de desenhar figuras. Por isso muitos trabalhos em azulejos em palácios, casas mais abastadas e monumentos portugueses foram feitos por artistas holandeses .

 Nota curiosa: há um painel, o da foto a cima, ultra moderno que está em exposição no referido Museu. É uma amostra de uma encomenda que o Japão fez a Portugal. A sua particularidade espantosa é por ser revestido de platina. Sim, platina! Já se pode imaginar a fortuna colossal desse trabalho. Muito mais havia para relatar sobre este Monumento Nacional e o que consta do seu conteúdo. Mas fico por aqui. deixando uma ponta do véu para ser visitado. 95% das suas visitas são estrangeiras. Porque será  ? 

Palácio Marquês de Fronteira , Museu Militar e Museu do Azuleijo

De vez em quando faço umas visitas de cariz cultural  organizadas, e muito bem, pela Casa do Educador, o que devo os meus agradecimentos ! Dessa vez,  ontem, dia 20 de Fevereiro, para visitar, em Lisboa, o Palácio Marquês de Fronteira e seus jardins (da foto acima) o  Museu Militar  e o Museu Nacional do Azulejo. Foi um dia em cheio e o tempo soalheiro também ajudou aos momentos aprazíveis.

Não havendo estas organizações muito da riqueza patrimonial de Lisboa, e não só, passava-me ao lado ou seria mais difícil a motivação para o fazer. Depois das visitas fico espantada com com o que vejo e o que contam sobre as suas Histórias. A do palácio referido foi construído entre 1671 e 1672 , com propósito de um pavilhão de caça  para D João de  Mascarenhas , o primeiro marquês de Fronteira.  Imagine-se! Hoje está inserido em plena Lisboa povoada. No antigamente era tudo campo e quintas a perderem de vista. 

 O jardim está ornamentado com várias estátuas representando os reis de Portugal , mitologias e figuras da astrologia.  Também apresenta notável riqueza  em azulejos . Pena alguns estarem a degradar-se, assim como algumas  estátuas . No interior do palácio não nos foi permitido tirar fotos. Lá pode-se apreciar lindas tapeçarias , lindos painéis em azulejaria e outras decorações . Estas fotos e relatos são apenas umas pontinhas do véu sobre este lugar.

A segunda  visita foi ao Museu Militar, que é de uma dimensão que não imaginava ! Porém, não me apelou aos sentidos. Talvez por rejeitar tudo o que tenha a ver com guerras. Não gosto de ver armas e tudo o que esteja relacionado com actividades bélicas .No entanto, reconheço a belíssima  apresentação dos factos, organização , manutenção e limpeza . São irrepreensíveis  !  A foto apresentada é do pátio desse museu. Muito bonito!



  Aqui vai uma pequena parte da artilharia, Mas o que mais gosto na foto é do plano e do foco das luzes...
Sobre o Museu Nacional dos Azulejos fica para breve...

Em 2050 os Oceanos vão ter mais plástico do que peixes

Acabo de ler num jornal online o seguinte: Os Oceanos em 2050  vão ter mais plásticos  do que peixes , lá para o ano 2050. Que horror ! http://www.dn.pt/dinheiro/interior/oceanos-em-2050-vao-ter-mais-plastico-do-que-peixes-4990703.html
Ontem , na minha aula do Ambiente, a professora falou  na reciclagem dos plásticos que  são encaminhadas para  fábricas transformadoras  em Portugal. Algumas existem no concelho do Seixal. Que é onde tenho a minha residência actual.

 Por exemplo: as garrafas de plástico  servem para fazer pasta de Dracalon, material de preenchimentos de roupas e estofos.

Outra  parte dos plásticos vai para fabrico de Decks. Assim se chamam aqueles pavimentos que usam à volta das piscinas, jardins e afins semelhantes. Se na minha casa, há anos, faz-se separação de resíduos domésticos, depois de todas estas informações mais vontade tenho em fazê-lo.
 Mais haverá para relatar sobre o assunto reciclagem e colocar a "boca no trombone,"de forma a não pintarem a coisa tão feia, assustadora e dar esperança ao planeta Terra, para que venha  a ser mais limpo  e harmonioso .