Não há muito dias, li um livro sobre a Vida e Obra de Mozart, (de Jeremy Siepmann) um dos meus compositores clássicos favoritos!
Há um acontecimento que se deu quando Wolfgang Amadeus Mozart era criança (prodígio, claro) que me tocou bastante e que serve, em certa medida, de chamada de atenção a todos os educandos em geral... Reproduzo o texto escrito do livro, cortando partes do mesmo para não se tornar extenso:
«(...) Herr Wenzel ,excelente violinista, que em composição era um diletante (amador). levava consigo seis trios (trechos) sobre os quais queria ouvir a opinião do pai de Mozart...Apareceu então o Wolfgang com o pequeno violino que lhe tinham oferecido (...) e pediu autorização para tocar a parte do segundo violino, mas o pai repreendeu-o por achar que o pedido era totalmente descabido, uma vez que o rapaz nunca tinha recebido lições de violino...O Wolfgang disse: "Para tocar o segundo violino não é preciso ter aprendido" . Ao que o pai lhe ordenou que saísse imediatamente e não nos interrompesse mais. Wolfgang desatou a chorar (...) Intercedi junto do pai para que o deixa-se tocar comigo, até que ele disse: "Está bem, podes tocar com Herr, mas toca baixo para nós não ouvirmos, caso contrário tens de sair daqui." e assim foi...Depressa me apercebi com espanto de que se alguém estava a mais era eu: pousei com muito cuidado o meu violino e olhei para o pai do menino, por cujas faces corriam lágrimas de espanto e orgulho: e Wolfgang tocou os seis trios.»
A composição que mais aprecio de Mozart, "A Lacrimosa". E logo eu que não gosto nada de assuntos que me façam lembrar a morte. No entanto,é um espécie de calmante que se me apodera.Quanto mais a ouço mais gosto.Deve ser da idade (risos)
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