terça-feira, 8 de maio de 2012

Livros balsâmicos

Livros que tenho alguns anos: O do MEC, desde os anos 90, não sei precisar há quanto tempo. E o do Arnaldo Jabor ,creio que me foi oferecido em 2007.

Não sou de repetir leituras,salvo poucas excepções. Mas estes dois livros, abrindo as suas páginas ao calhas, leio-os com alguma frequência . Têm o poder de me por bem disposta e também em reflexão. Às vezes dou gargalhadas sonantes com o que vejo escrito.Um dia caí na asneira de levar o livro que está à direita do ecrã, para o consultório de um dentista, cuja sala de espera estava a abarrotar. Tive de parar de ler por não conseguir suster o riso, embaraçando uma das minhas filhas que lhe servia de companhia.Só me dizia:« Mãe, pára com isso! Estás a fazer figuras tristes... Ao redor o pessoal olhava para mim como quem dizia: «Coitada, passou-se». Ainda foi pior...O riso contido é difícil, mas é tão bom!... Ah! E levava a capa tapada... Aí então!..(risos)
Hoje abri o livro do escritor, cineasta, jornalista... brasileiro e num dos capítulo relata o seguinte:
(...) «A felicidade não é mais interna, contemplativa, não é a calma vivência do instante, ou a visão da beleza. A Felicidade é ter um «bom funcionamento». Marschall Mcluhan falou que os meios de comunicação são extensões dos nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, inverteram-se. Nós é que somos extensões das coisas. Fulano é extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser objecto de consumo, como um eletrodoméstico, um avião, uma máquina peituda, bunduda. Claro que mulheres lindas nos despertam fantasias sacanas mas,em seguida, pensamos:« E depois? Vou ter de conversar...e aí?» Como conversar com um avião maravilhoso mas idiota? ( Aliás, dizem que uma das vantagens do Viagra é que, esperando o efeito, os homens conversam com as mulheres sobre tudo, até topam «discutir a relação») ...


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