sábado, 23 de agosto de 2014

Tarde de Agosto na doca de pescas de Sesimbra.

Introdução:
Os meus antepassados foram trabalhadores agrícolas , ou camponeses, e comerciantes . Nunca senti  por essas profissões nenhum apelo. Nem sequer sou apreciadora do campo! Mesmo tendo nascido e crescido neste meio, numa Vila com estas características... e não só, felizmente!... A vida campestre deprime-me, não gosto de mexer em terra nem de sentir o pó. Vai-se lá saber porquê! Abro excepção para locais ajardinados e  pomares.
 Por outro lado,que saiba, ninguém dos meus antecedentes, dos tempos mais remotos, estiveram ligados à pesca já que, eram estas as actividades económicas principais da minha terra natal.
Não sei se é por ter  atracção pelo mar, acho que a faina pesqueira tem outro fascínio em mim, para  ver! Quem lá trabalha é outra história... e das bem penosas! Também sei disso.
Um dos passeios que havia o hábito de se fazer no fim das tardes, quando criança e em jovem, principalmente no Verão,  era ir para o Cais do Tagarete, em Vila Franca do Campo. ver chegar barcos de pesca. Talvez por isso: Ver o que se segue em fotos comentadas.


Neste mês de Agosto, a Docapescas,conjuntamente com o Posto de Turismo de Sesimbra, patrocinam visitas guiadas dando a conhecer os trabalhos piscatórios naquele local. Já conhecia, por ter ido por minha conta ,naquela de entrando e andando num espaço que é enorme,  que dão pelo nome de Porto de Abrigo. Aquilo atrai-me. Isto há poucos anos. Porém, o cais onde chegam as traineiras de pesca está restrito. A não ser nas condições de grupos organizados. Foi o caso.


                                      Traineira carregada de peixe aproxima-se.


Lá vem peixe

Peixe espada preto


Lota onde pesam, calibram e fazem o leilão do peixe 


Os compradores sentados e bem acomodados participam no leilão do peixe. Pela segunda vez não entendi foi nada. Sei que tem uns monitores onde vão passando os preços de várias espécies de peixe e quem estiver interessado vai registando nuns comandos que tem cada comprador. Dentro das cabines existe uns homens que controlam as vendas e estas são feitas para grandes superfícies, restaurantes e afins em grandes quantidades. Tudo muito diferente de outros tempos, onde a  informática e digitalização também chegou.    

2 comentários:

  1. Interessante. Também comungo consigo na minha não atracção pelo campo - a não ser para contemplar de longe - e a paixão do mar. Passei férias numa quintarola em Albarraque, mas não fiquei a amar o meio rural, pelo contrário, os bichos repelem-me, o seu cheiro, porcaria e afins. Gosto de plantas e adorava os grande pinheiros e eucaliptos dessa quinta, mas detestava as moscas - que eram às centenas e se pegavam a umas fitas para morrerem !! Tinha medo dos carneiros e só gostava do nosso burrinho que era o Tupi. Um dia agarrei num caozinho que acabara de nascer e meti-o no porta bagagem para a nossa casa. Lá ficou até morrer aos 16 anos:))
    Quanto às lotas, nunca fui freguesa, detesto o cheiro do peixe. Mas gosto de o comer bem feito.....

    Achei interessante este périplo pelas docas.....
    Bom fim de semana!

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    1. Olá, Virgínia!
      Mesmo contemplando o campo ao longe sinto desconforto que não sei explicar. Pois é, esqueci-me dos insectos (risos)
      O cheiro do peixe se for fresco não me faz impressão . Os restos que deixam espalhados pelo chão com cheiro a podre misturado com o cheiro a gasóleo dos barcos indispõe-me. Comecei a viver numa cidade, embora pequenina e bonitinha, aos 25 anos.Mesmo assim preferia viver na minha Vila... Aos O lugar onde vivo actualmente, na Amora, tornou-se cidade ou numa pseudo-cidade . Talvez no tamanho e em outros aspectos . Enfim! A sorte é ter facilidade de deslocação para outros lugares. Numa ilha isto é mais difícil...Bom domingo. Beijinhos.

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