terça-feira, 11 de novembro de 2014

Gosto de viajar, mas não para qualquer lugar.


Em conversa com familiares que estiveram na minha casa por estes dias, veio à baila as viagens. Minha irmã mais velha dizia quando visita outros países  gosta de tudo! Mas ela é assim mesmo, é muito positiva! Faz parte do seu temperamento. Já eu tenho as minhas reticências e exigências no que diz  respeito ao assunto . Costuma-se dizer que gostar de tudo é não gostar de nada! Talvez sim ou talvez não.

Fazendo um pequeno esforço mental do que me leva a gostar de viajar, quer  fora do país ou dentro, penso que é para sair do ambiente acostumado ou da rotina e conhecer outras realidades.
O que aprecio mais num lugar é a  sua boa organização e a forma como está estruturado, dando  aquele aconchego humano de forma a me sentir bem em vários aspectos e que passo a descrevê-los num apanhado:
-Ambiente acolhedor, arejado, limpo, harmonioso e onde se possa  circular sem sustos a qualquer hora do dia ou da noite.

- Contactar com as suas gentes que tenham agradável trato . Quanto mais  genuínas melhor. E de várias faixas etárias . Dá a sensação de equilibro demográfico. 

- Gastronomia (típica às vezes) com  leque  de escolha, facilidade de a encontrar, qualidade e preços não exorbitantes ou turísticos que são por demais desagradáveis. 

- Ver arte e artesanato, Servem para  conhecer a cultura e  a história de um povo.

- Conhecer palácios e casas apalaçadas com história, se os houver. Os museus, depende...alguns são maçadores.

- Hotéis acolhedores e limpos, principalmente! Se somarem simplicidade e requinte tanto melhor! Dando sempre preferência que estejam no centro das cidades. É agradável  descansar num bom e atractivo espaço de hospedagem no fim de um dia de muitas andanças para quem como eu anda muita a pé para melhor conhecer os cantos. 

- Dou preferência a lugares com água: rios,  mar e  lagos. No entanto, as duas cidades portuguesas onde me senti muito bem e as minhas preferidas não são bafejada pelas características citadas, por serem cidades de interior. Uma é Braga e a outra é Viseu, mas oferecem tudo o que  opinei acima . Pelo menos quando lá estive, não só uma vez em cada uma delas!

E a cereja em cima do bolo é chegar a casa, ao nosso porto de abrigo, e saber que tudo está como se deixou, sem transtornos. Trazendo na  mente novas e boas inspirações e conhecimentos.
Que ninguém me leve para o meio do nada de forma  a me sentir  isolada. A não ser que seja para conviver por um ou dois dias. Não fiz mal a ninguém para me esconder! (risos) Gosto de estar entre a civilização... e repito, harmoniosa! Detesto sentir-me dependente de terceiros para comprar uma simples garrafa de água, por exemplo! Gosto de me sentir livre, mesmo acompanhada! Também não está na minha vontade visitar  lugares onde existe maiores probabilidades de haver perigos em cada esquina, contrair doenças contagiosas com facilidade, ver  pobreza extrema e não sei que mais. Não tenho vocação para seguir as pisadas da Madre Teresa de Calcutá.... São qualidades raras de louvar, das quais não sou dotada! Talvez um dia mude de opinião...quem sabe?...
Obs: todas as fotos deste post  são da Internet.













     

2 comentários:

  1. Concordo consigo, Madalena.
    Viajar implica gastar dinheiro, ter saúde, companhia e ir para um lugar aprazível, exótico ou não, enriquecedor e original. Ir para cidades implica poder andar a saltitar de monumento em monumento, museu em museu, e para isso é preciso ter boas pernas para andar. Se é para ir para sítios naturais, é necessário ter quem nos leve e ter companhia razoável ( já nem digo boa, pois estar em grupo é sempre chato). Prefiro estar em casa a andar a esfalfar-me dum lado para o outro...neste momento não há nada como esta minha casa com aquecimento, bons livros, TV e Internet. Sinto-me maravilhosamente.....

    Abraço

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    1. Ainda bem que há quem me compreenda, Virgínia! Pois eu também ando numa fase de recolhimento...Só me sinto bem na minha casa...Beijinhos.

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